
Aloysio ter� uma reuni�o no Pal�cio do Planalto para que o convite seja formalizado, mas o senador negou a informa��o. De manh�, o presidente em exerc�cio Michel Temer ligou para o presidente do PSDB, A�cio Neves (MG), para comunicar sua escolha.
Em fevereiro, o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), anexou novos fatos sobre o senador Aloysio e o ex-ministro da Educa��o, Aloizio Mercadante, em um inqu�rito mantido at� hoje sob sigilo na Corte. O inqu�rito de Aloysio n�o faz parte da opera��o Lava Jato, mas tanto ele quanto o ex-ministro s�o investigados por supostos crimes eleitorais com base na dela��o do dono da UTC, Ricardo Pessoa, obtida no �mbito da Opera��o Lava Jato.
Ao incluir as informa��es no inqu�rito de Mercadante e Aloysio, Mello atendeu um pedido da Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR). "O pagamento de vantagens pecuni�rias indevidas a Aloysio Nunes Ferreira e Aloizio Mercadante pelo grupo empresarial UTC, em valores em esp�cie e inclusive sob o disfarce de doa��o eleitoral 'oficial' pode configurar os crimes de corrup��o passiva ou de falsidade ideol�gica eleitoral e de lavagem de dinheiro", escreveu a vice-procuradora-geral da Rep�blica, Ela Wiecko, ao STF em novembro.
Diferentemente de outros tucanos, na tarde dessa segunda-feira, 30, Aloysio evitou comentar os di�logos entre o ex-ministro da Transpar�ncia, Fabiano Silveira, que foi flagrado em uma situa��o em que dava conselhos a investigados na Lava Jato. Aloysio minimizou a quest�o e disse que n�o � poss�vel parar a Lava Jato. Horas depois, o ministro se demitiu.