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Estado de Minas

Temer: per�odo de interinidade n�o � �til para o Pa�s


postado em 02/06/2016 22:07

Bras�lia, 02 - O presidente em exerc�cio, Michel Temer, afirmou nesta quinta-feira, 2, em entrevista ao

Jornal do SBT

, que n�o tem trabalhado para acelerar o processo de impeachment, mas disse que a transitoriedade n�o � boa para o Pa�s. "Eu soube que o Senado quer antecipar (o impeachment) e antecipar em benef�cio do Pa�s", afirmou.

"Convenhamos, com muita franqueza, ficar nessa situa��o de transitoriedade n�o � �til para o Pa�s, n�o � �til para senhora presidente que fica fazendo naturalmente campanha para tentar voltar e n�o � �til para governo, porque as pessoas olham ainda como se o governo fosse ainda epis�dico, fosse transit�rio", afirmou.

Apesar disso, ele atribuiu aos poucos dias de seu governo a queda menor do que a esperada no resultado do Produto Interno Bruto (PIB) seu governo interino. "Quero registrar que a queda do PIB foi menor que a esperada, esperavam 0,8% e caiu 0,3%, o que j� � um indicativo que esse brev�ssimo per�odo que estamos governando j� produziu um efeito positivo", disse.

Temer disse ainda que n�o tem trabalhado para garantir os votos necess�rios no Senado pelo afastamento definitivo da presidente Dilma Rousseff. "Em rela��o ao Senado eu vou fazer tal e qual eu fiz no epis�dio da C�mara, eu n�o entusiasmei ningu�m a votar em uma ou em outra posi��o", afirmou.

Sobre estar recebendo senadores nestes 20 dias de governo interino, o presidente em exerc�cio disse que o faz "em fun��es de pleitos e postula��es". "Mas n�o tratamos absolutamente nada", afirmou.

Ele reconheceu, entretanto, que os aliados est�o acompanhando de perto o placar. "� verdade os nossos interlocutores dizem que fazemos aqui os c�lculos e h� um grupo de 59, 60 senadores (a favor do afastamento definitivo de Dilma)", disse. "� a informa��o que eu tenho, mas n�o � coisa que eu fa�o ou a qual me dedico. Eu n�o trato deste assunto."

O presidente em exerc�cio recha�ou a tese de golpe no impeachment e disse que h� base na Constitui��o para ele exercer interinamente a presid�ncia. Ele destacou que as pedaladas - que est�o na base do pedido do impeachment - configuram crime de responsabilidade e que o principio b�sico que o administrador p�blico tem que obedecer � a legalidade. "Cabe ao Congresso Nacional fazer (esse julgamento)", afirmou, ressaltando que o julgamento � pol�tico.


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