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Estado de Minas

Temer diz que Presid�ncia � 'quase uma prova��o'


postado em 02/06/2016 22:07

Bras�lia, 02 - O presidente em exerc�cio, Michel Temer, afirmou que ocupar o cargo "� quase uma prova��o", mas destacou que vai conseguir atravessar esse per�odo. "� quase uma prova��o, mas � uma prova��o com bons objetivos. Vou atravessar esse per�odo da prova��o, tenho absoluta certeza", disse, em entrevista ao Jornal do SBT.

Questionado sobre a composi��o de seu governo e se garante que mais ministros ser�o demitidos se forem envolvidos em esquemas de corrup��o, Temer disse que j� h� jurisprud�ncia de sua parte em rela��o a isso. "Se houver incrimina��o, o pr�prio ministro tomara a provid�ncia (de sair)", disse. "H� uma jurisprud�ncia firmada na minha administra��o"

Temer - que teve duas baixas em seu governo, com a queda de Romero Juc� (Planejamento) e Fabiano Silveira (Transpar�ncia) - , recha�ou as cr�ticas de que demorou para tomar decis�o de afastar flagrados em conversas com o ex-presidente da Transpetro, Sergio Machado, supostamente tentando interferir na Opera��o Lava Jato. "O fato aconteceu as 11 horas e no dia seguinte o ministro saiu. Como demorou? N�o existe isso", afirmou, citando o caso de Silveira, revelado no �ltimo domingo pelo "Fant�stico".

Em rela��o a recuos de seu governo, como a recria��o do Minist�rio da Cultura ap�s protestos, Temer disse que "s� os autorit�rios n�o recuam". Apesar disso, ele salientou que neste caso h� um car�ter pol�tico nos protestos. "Tanto que eu recuperei o minist�rio e os pr�dios continuam ocupados", afirmou.

Carta

O presidente em exerc�cio lembrou o epis�dio da carta que enviou a ent�o presidente Dilma Rousseff, em que ele reclamava de ser um "vice decorativo". Segundo ele, houve ingenuidade de sua parte em escrever as cr�ticas a presidente e que ele deveria ter conversado para evitar o vazamento.

"Mandei uma carta de natureza muito pessoal, registrei que era confidencial. Quando cheguei em Bras�lia a carta j� tinha sido divulgada", disse. Temer afirmou que n�o acredita que foi Dilma quem vazou a carta e disse que n�o seria nem poss�vel que fosse ele o respons�vel pela divulga��o. "� um assunto superado. N�o me arrependo, critico minha ingenuidade de ter escrito. Devia ter verbalizado."

Temer citou ainda sua passagem pela articula��o pol�tica do governo Dilma, salientou que o PMDB n�o participava da formula��o das pol�ticas p�blicas e havia dificuldade de rela��o entre executivo e legislativo. Segundo ele, compromissos de natureza governamental n�o foram cumpridos. "Me afastei para n�o gastar todo o potencial pol�tico e a credibilidade pol�tica que eu tinha junto ao Parlamento", afirmou.


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