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Estado de Minas

MPF-RJ pede condena��o de ex-presidentes da Eletronuclear e Andrade Gutierrez


postado em 04/06/2016 16:07

Rio, 04 - O Minist�rio P�blico Federal (MPF) do Rio de Janeiro pediu, na �ltima sexta-feira, a condena��o dos ex-presidentes da Eletronuclear Othon Luiz Silva e da empreiteira Andrade Gutierrez Ot�vio Azevedo, por crimes de corrup��o na constru��o da usina nuclear de Angra 3. O processo � derivado da Opera��o Lava Jato e corre na 7� Vara Criminal do Rio. O processo ainda pede a condena��o de outras 12 pessoas por desvios superiores a R$ 4,4 milh�es, al�m do bloqueio e restitui��o do valor.

De acordo com o MPF, os r�us tinham um "meticuloso esquema" e "organiza��o criminosa" que usavam influ�ncia pol�tica para fraudar licita��es da usina. "Foi amplamente demonstrada a correla��o entre os crimes de corrup��o ativa e passiva envolvendo Othon Luiz e as assinaturas de contratos e aditivos para as obras de Angra 3", pelas empreiteiras Andrade Gutierrez e Engevix, que tamb�m teve executivos listados como r�us.

Os procuradores conclu�ram que o esquema se valeu de uma empresa Aratec, de propriedade da filha do ex-presidente da Eletronuclear, Ana Cristina, para "dissimular a origem il�cita" dos pagamentos de propina. Al�m dela, outras quatro empresas teriam participado do esquema como intermedi�rias dos pagamentos por meio de contratos fraudulentos.

No pedido de condena��o, o MPF relata que Othon Luiz Silva era o "principal mentor e benefici�rio" do esquema, com a cobran�a de propina de 1% nos contratos, atuando para proteger as empresas do cartel de empreiteiras que atuavam na constru��o da usina. O ex-presidente da Eletronuclear tamb�m � citado como benefici�rio de uma conta em Luxemburgo, n�o declarada ao Banco Central, com mais de US$ 185 mil.

De acordo com os procuradores, Othon Luiz admitiu a oculta��o de recursos recebidos pela empreiteira Andrade Gutierrez entre 2007 e 2015, somando mais de R$ 3,4 milh�es. Em depoimento, o ex-presidente da Eletronuclear disse n�o considerar os pagamentos como "propina". "Achava ele l�cito do ponto de vista moral ainda que n�o o fosse sob o ponto de vista administrativo ou judicial", indicou o MPF em suas considera��es finais. Sua filha, Ana Cristina, disse que "n�o se metia nos neg�cios do papai".

Othon tem o pedido de condena��o baseado nos crimes de corrup��o passiva, lavagem de dinheiro, evas�o de divisas, obstru��o da justi�a e organiza��o criminosa, entre outros delitos. Ele est� preso desde julho de 2015, quando foi alvo da 16� Fase da Opera��o Lava Jato.


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