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Estado de Minas

Advogado-geral da Uni�o diz que not�cias sobre sua demiss�o s�o 'ila��es'

Segundo reportagem, a situa��o de F�bio Medina � 'cr�tica', j� que ele teria criado in�meros embara�os para o governo desde que assumiu o posto


postado em 04/06/2016 19:43 / atualizado em 04/06/2016 20:00

Bras�lia, 04 - O advogado-geral da Uni�o, F�bio Medina Os�rio, disse n�o passarem de "ila��es" as not�cias de que teria aborrecido o presidente em exerc�cio, Michel Temer, e corria o risco de ser demitido do cargo.

Em nota, a assessoria de imprensa de Medina diz que "apesar das ila��es equivocadas sobre sua atua��o, ele permanece trabalhando na defesa do Estado Brasileiro e dos atos do presidente da Rep�blica, sempre com responsabilidade, equil�brio, seriedade e transpar�ncia".

Segundo o Broadcast apurou, � "cr�tica" a situa��o do advogado-geral da Uni�o no Pal�cio do Planalto. Ele teria criado in�meros embara�os para o governo desde que assumiu seu posto e j� perdeu o apoio at� mesmo do seu padrinho pol�tico, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.

No texto, a assessoria do AGU rebate a informa��o de que ele teria adotado uma estrat�gia errada no caso da Empresa Brasil de Comunica��o (EBC), cuja presid�ncia foi devolvida a Ricardo Melo, na �ltima quinta-feira, por meio de uma liminar concedida pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo a nota, n�o caberia ao ele elaborar uma manifesta��o ao Supremo, pois nesse caso a AGU teria de atuar com distanciamento. "� importante ressaltar, ainda, que os magistrados atuam com total isen��o e independ�ncia."

A assessoria tamb�m diz que, ao "contr�rio do que foi divulgado por parte da imprensa, n�o ocorreu qualquer tipo de embara�o na requisi��o dos servi�os da FAB para o cumprimento de agenda p�blica e oficial em Curitiba esta semana".

O texto sustenta que o advogado-geral da Uni�o tem status de ministro de Estado e, por isso, tem prerrogativa legal para solicitar transporte a�reo. Na reforma ministerial idealizada por Temer, por�m, a AGU perderia tal prerrogativa.

Segundo assessores palacianos, os problemas come�aram assim que Medina assumiu o cargo. Sem consultar Temer ou Padilha, o AGU questionou a atua��o do seu antecessor, Jos� Eduardo Cardozo, na defesa da presidente afastada Dilma Rousseff, na fase inicial do processo de impeachment. Abriu, assim, uma frente de batalha que o governo considerava desnecess�ria, naquele momento.

"Ele ficou deslumbrado com o cargo e agiu de forma indevida em muitos casos", comentou um interlocutor do Planalto ao lembrar que at� os servidores da pr�pria AGU j� fizeram chegar � Presid�ncia in�meras cr�ticas a ele, pelas suas a��es. "Est� ficando muito dif�cil de conviver com ele", emendou outro assessor palaciano. "A sua situa��o est� extremamente delicada", acentuou.


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