
Eles lembram que, al�m do recesso parlamentar em julho, em agosto as aten��es estar�o voltadas para os Jogos Ol�mpicos e as elei��es, em seguida. H� preocupa��o tamb�m sobre o impacto dos pedidos no processo de impeachment de Dilma Rousseff, embora o Planalto diga que h� convic��o de que o n�mero de votos que garantir� o afastamento definitivo da petista est� consolidado.
Apesar do discurso, o fato de os peemedebistas que est�o na mira da Procuradoria serem importantes caciques do partido tamb�m preocupa o governo, porque pode haver uma vincula��o autom�tica deles � imagem de Temer, o que pode desfavorec�-lo no impeachment.
O Planalto acompanhou a mobiliza��o ontem dos senadores petistas, que contavam com os pedidos de pris�o para ajudar a agravar a instabilidade do governo Temer e a reverter votos de senadores indecisos na vota��o do impeachment.
Dist�ncia
A estrat�gia do presidente em exerc�cio foi a de tentar se distanciar da crise, cumprir a agenda normalmente e tentar considerar o problema como algo restrito ao Congresso e ao STF. Interlocutores salientaram que a poss�vel sa�da do presidente do Congresso, Renan Calheiros, do senador Romero Juc� e de Eduardo Cunha, do cen�rio pol�tico possa desarticular o "plano Temer".
Para tentar deixar Temer distante da crise, os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) evitaram o tema. Ao deixar a reuni�o com l�deres da C�mara, Geddel afirmou que os pedidos n�o causavam "nenhum constrangimento".
Padilha agiu de forma semelhante. "Em um outro momento, talvez (comente os pedidos). Agora, aqui, Olimp�ada. S� quem pode responder � o dr. Janot, ele sabe porque fez, o que fez, o que escreveu e o que pediu. Eu n�o sei nada", disse o ministro da Casa Civil.