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Estado de Minas

Pedidos de pris�o de l�deres do PMDB podem afetar vota��es e impeachment


postado em 08/06/2016 08:01 / atualizado em 08/06/2016 08:16

Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot(foto: Lula Marques/ Agência PT)
Procurador-Geral da Rep�blica, Rodrigo Janot (foto: Lula Marques/ Ag�ncia PT)
Bras�lia - Os pedidos do procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, de pris�o de caciques do PMDB ao Supremo Tribunal Federal trouxeram grande preocupa��o ao Pal�cio do Planalto. A avalia��o de interlocutores do presidente em exerc�cio Michel Temer � de que o epis�dio pode atingir a governabilidade, com o atraso de vota��es importantes, principalmente das medidas econ�micas que j� est�o no Congresso e as que ainda ser�o enviadas em breve.

Eles lembram que, al�m do recesso parlamentar em julho, em agosto as aten��es estar�o voltadas para os Jogos Ol�mpicos e as elei��es, em seguida. H� preocupa��o tamb�m sobre o impacto dos pedidos no processo de impeachment de Dilma Rousseff, embora o Planalto diga que h� convic��o de que o n�mero de votos que garantir� o afastamento definitivo da petista est� consolidado.

Apesar do discurso, o fato de os peemedebistas que est�o na mira da Procuradoria serem importantes caciques do partido tamb�m preocupa o governo, porque pode haver uma vincula��o autom�tica deles � imagem de Temer, o que pode desfavorec�-lo no impeachment.

O Planalto acompanhou a mobiliza��o ontem dos senadores petistas, que contavam com os pedidos de pris�o para ajudar a agravar a instabilidade do governo Temer e a reverter votos de senadores indecisos na vota��o do impeachment.

Dist�ncia


A estrat�gia do presidente em exerc�cio foi a de tentar se distanciar da crise, cumprir a agenda normalmente e tentar considerar o problema como algo restrito ao Congresso e ao STF. Interlocutores salientaram que a poss�vel sa�da do presidente do Congresso, Renan Calheiros, do senador Romero Juc� e de Eduardo Cunha, do cen�rio pol�tico possa desarticular o "plano Temer".

Para tentar deixar Temer distante da crise, os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) evitaram o tema. Ao deixar a reuni�o com l�deres da C�mara, Geddel afirmou que os pedidos n�o causavam "nenhum constrangimento".

Padilha agiu de forma semelhante. "Em um outro momento, talvez (comente os pedidos). Agora, aqui, Olimp�ada. S� quem pode responder � o dr. Janot, ele sabe porque fez, o que fez, o que escreveu e o que pediu. Eu n�o sei nada", disse o ministro da Casa Civil.


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