S�o Paulo - O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes voltou a criticar nesta sexta-feira, 10, o vazamento de informa��es sobre os pedidos de pris�o da c�pula do PMDB feitos pelo procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot. "Quem exerce fun��es legais n�o pode sair cometendo ilegalidades", disse o ministro, em entrevista � R�dio Estad�o. O ministro j� havia criticado o vazamento na ter�a-feira passada, dia 7.
Na entrevista � r�dio, Gilmar Mendes disse que este e outros vazamentos t�m ocorrido em processos que deveriam ficar em sigilo. "A toda hora nos defrontamos com esse tipo de situa��o", criticou. O ministro destacou que algumas das "manifesta��es da PGR chegam primeiro � imprensa do que no gabinete do relator". E frisou que � preciso cuidado para que isso n�o se transforme em flagrantes abusos, porque tais assuntos merecem ser tratados com respeito.
Questionado sobre o pedido de investiga��o do senador tucano A�cio Neves (MG), o ministro disse que as investiga��es est�o abertas e que n�o h� novidade com rela��o ao caso.
Gilmar Mendes foi indagado tamb�m sobre as cr�ticas de que na Opera��o Lava Jato, a primeira inst�ncia (a Vara de S�rgio Moro, em Curitiba) atua de maneira acelerada, contando com v�rias condena��es, e no caso dos pol�ticos, que t�m foro privilegiado e os processos ficam com o STF, a celeridade n�o � a mesma.
Em resposta, o ministro disse que o STF n�o � uma corte dedicada apenas �s mat�rias penais. "H� mais inqu�ritos abertos (no STF h� um total de 50) do que den�ncias oferecidas pela procuradoria (no total de 11)", justificou.