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Estado de Minas

Gilmar Mendes diz que � 'lenda urbana' poss�vel interfer�ncia na Lava-Jato

O ministro do STF disse ainda que n�o acredita que a opera��o esteja perto de ser finalizada


postado em 23/06/2016 14:49 / atualizado em 23/06/2016 15:08

(foto: Carlos Humberto/SCO/STF )
(foto: Carlos Humberto/SCO/STF )

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, afirmou nesta quinta-feira, que "n�o � poss�vel" que qualquer governo interfira no andamento da Opera��o Lava-Jato. "Isso � uma lenda urbana de que poderia haver interfer�ncia de governo ou que essas investiga��es dependeram da boa vontade ou n�o de governo", disse o ministro, ap�s participar de evento no Pal�cio do Planalto.

Mendes afirmou que as institui��es brasileiras s�o "fortemente independentes". "O Judici�rio, o Minist�rio P�blico, a autonomia da pr�pria Pol�cia Federal, portanto, isso (a interfer�ncia) � uma lenda urbana".

O ministro participou da cerim�nia de san��o da Lei que disciplina o processo e julgamento do mandado de injun��o, ao lado do presidente em exerc�cio, Michel Temer, e do tamb�m ministro do STF, Teori Zavascki, que � relator da Opera��o Lava-Jato no STF.

No evento, Teori disse que o Brasil passa por um momento de "grande dificuldade" e que � necess�ria a ado��o de "rem�dios amargos". "O Pa�s est� enfermo, �s voltas com graves crises na �rea de natureza econ�mica, pol�tica e �tica", afirmou. "Sem d�vida � preciso que as enfermidades sejam tratadas, como est�o sendo, e que tenhamos a coragem de ministrar os rem�dios amargos quando necess�rio", continuou.

Ao comentar a fala de Teori, Mendes disse que os rem�dios "que existem j� s�o suficientemente amargos". "Certamente vamos ter daqui a pouco condena��es e tudo isso � uma fase muito dif�cil da vida do Pa�s, mas a mensagem importante que o ministro Teori passou � que temos que olhar para frente", afirmou.

O relator da Lava Jato disse os rem�dios amargos devem ser usados para "acertar as contas com o passado". "Mas sem preju�zo de medidas para acertar as contas com o passado � tamb�m indispens�vel que tenhamos um olhar para o futuro", afirmou.

Questionado se acreditava que a Lava-Jato poderia estar perto de seu fim, Mendes respondeu que n�o. "N�o da para fixar prazos, decis�es judiciais demoram."

Gilmar evitou comentar as declara��es do ministro da Justi�a, Alexandre Moraes, de que o governo da presidente afastada, Dilma Rousseff, nunca apoiou institucionalmente a Lava Jato e o combate � corrup��o e de que o governo de Michel Temer d� apoio �s investiga��es. O ministro tamb�m n�o quis comentar as acusa��es de petistas de que o encontro entre Moraes e o juiz da Lava Jato, S�rgio Moro, pudesse interferir nas investiga��es.

"N�o vou emitir ju�zo sobre isso (encontro Moro e Moraes). O ministro da Justi�a tem fun��es de coordena��o das atividades e log�stica das atividades da PF e precisa estar informado inclusive de necessidade de condi��es de trabalho", afirmou.


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