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Estado de Minas

L�der do PT diz que n�o trabalha com hip�tese de plebiscito sobre novas elei��es


postado em 10/06/2016 16:37

Bras�lia, 10 - O l�der do PT na C�mara, deputado Afonso Florence (BA), disse que n�o est� trabalhando com a hip�tese da realiza��o de uma consulta popular para novas elei��es caso a presidente afastada Dilma Rousseff volte ao cargo. Segundo Florence, a ideia de um plebiscito seria posterior ao processo de impeachment e, por enquanto, ele est� atuando apenas para restabelecer a governabilidade de Dilma no plen�rio da Casa. Apesar de n�o defender a ideia, o l�der do PT avalia que a proposta do plebiscito poderia ser aprovada na C�mara, pois tamb�m daria uma nova chance para os advers�rios de Dilma disputarem a presid�ncia.

Florence ressaltou que a decis�o de convocar novas elei��es seria uma quest�o de "foro �ntimo de Dilma". "H� mecanismos constitucionais para isso, n�o vou dizer que n�o vai acontecer, agora essa n�o � a l�gica da lideran�a do PT na C�mara. Minha pol�tica � de que ela volte e exer�a o seu mandato at� o fim", afirmou. A posi��o de Florence vai contra o que dizem as lideran�as petistas no Senado, que avaliam que o plebiscito poderia garantir maior legitimidade para Dilma no Congresso. Al�m disso, eles utilizam o discurso para convencer senadores indecisos a votarem pela perman�ncia da presidente afastada no processo de impeachment.

Questionado sobre a postura dos membros do partido, Florence disse n�o ser nem contra, nem a favor, mas tem evitado falar sobre o assunto com aliados. "Eu n�o trabalho com essa perspectiva, trabalho com a perspectiva de ela voltar, n�o cogito essa hip�tese, n�o discuto, n�o tem nem esse espa�o para virem falar comigo sobre isso", declarou o l�der do PT. Sobre a estrat�gia dos senadores usarem o discurso para garantir os votos necess�rios para barrar o impedimento de Dilma, Florence considera n�o ser necess�rio. Para ele, o processo n�o ser� aprovado no Senado porque n�o h� crime de responsabilidade, e sim um "golpe � democracia".

Para Florence, a tese do "golpe" tem sido fortalecida pelos �udios gravados pelo ex-presidente da Transpetro S�rgio Machado, envolvendo a c�pula do PMDB. O l�der do PT tamb�m est� mais otimista com o resultado da vota��o do impeachment devido aos pedidos de pris�o pela Procuradoria-geral da Rep�blica (PGR) do presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), do presidente afastado da C�mara, Eduardo Cunha (RJ) e do senador Romero Juc� (RR), que considera terem enfraquecido o governo de Michel Temer.

Lideran�as do PT no Senado, que acreditam ter o apoio de um grupo de cerca de 30 parlamentares, tentam agora convencer os movimentos sociais a endossarem a proposta. Segundo eles, a Central �nica de Trabalhadores (CUT) seria o ponto de maior resist�ncia. Florence avalia que os grupos foram contr�rios ao plebiscito anteriormente porque uma nova elei��o seria "jogar no escuro", j� com Dilma eles sabem que ter�o seus direitos assegurados. O l�der do PT, contudo, n�o descarta a possibilidade de os movimentos mudarem de ideia.


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