Rio, 11 - O governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin, defendeu que o PSDB se aproxime do povo para combater a fama de elitista, imposta pelos advers�rios, segundo ele. "Governo moderno � o que interage", afirmou a uma plateia de pr�-candidatos a prefeituras, em curso de prepara��o para as elei��es organizado pelo diret�rio fluminense do PSDB. Em seu discurso, Alckmin aproveitou para atacar o governo petista e pediu reforma administrativa, com a redu��o do n�mero de estatais.
"Tem que fechar a EBC. � a TV do Lula. N�o tem a menor justificativa. N�o tem audi�ncia. E todo dia cria custo", opinou. Ele tamb�m criticou a proposta da presidente afastada, Dilma Rousseff, de promover um plebiscito por novas elei��es. "� inconstitucional. Eu sou contra", disse Alckmin.
Durante o encontro, os pr�-candidatos a prefeituras do Rio pelo PSDB usavam adesivos em suas roupas com a frase "Oposi��o a favor do Brasil". Segundo Alckmin, o partido liberou para o presidente interino, Michel Temer (PMDB), os "bons quadros que o governo federal precisou", mas n�o tem a obriga��o de fazer parte do governo. "O PSDB tem responsabilidade com o povo. N�o precisa, para votar a favor de medidas de reforma, medidas de interesse p�blico, fazer parte do governo. Temos que deixar o presidente � vontade para montar a sua equipe", afirmou.
Alckmin defendeu a promo��o de reformas pol�tica, judici�ria e administrativa. Ele argumentou que existem no Pa�s 140 empresas estatais, "um ter�o delas foi criado nos 13 anos do governo do PT".
Al�m de defender a venda da EBC, ele destacou a cria��o da TAV, para operar o trem-bala, projeto que nunca saiu do papel. "Lembra do trem-bala, que ia ligar Campinas (SP), S�o Paulo e Rio de Janeiro? N�o existe trem-bala, n�o tem ferrovias, n�o tem nada, mas tem estatal, a TAV", contestou.
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Alckmin critica proposta de Dilma Rousseff de plebiscito por novas elei��es
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