Se as elei��es para a Prefeitura de Belo Horizonte fossem hoje, o PSDB estaria de volta ao comando da capital depois de 24 anos, com a indica��o do deputado estadual tucano Jo�o Leite. � o que mostra pesquisa realizada pelo Instituto Giga para o Estado de Minas, que o apontou com 17% das inten��es de votos dos 1,1 mil entrevistados entre os dias 7 e 10 deste m�s. No universo de 11 candidatos, o ex-presidente do Clube Atl�tico Mineiro, Alexandre Kalil (PHS), aparece em segundo lugar, com 6% dos votos, seguido do deputado federal Eros Biodini (Pros) e do estadual M�rio Henrique Caixa (PV), ambos com 4%. O atual vice-prefeito, D�lio Malheiros (PSD), � o quinto mais votado, com 3%. Os demais poss�veis candidatos tiveram �ndices variando entre 1% e 2%.
Levando-se em conta apenas os votos v�lidos – quando s�o exclu�dos os brancos e nulos –, Jo�o Leite � o preferido do eleitorado com 40% das inten��es de voto, seguido de Alexandre Kalil com 15%. Kalil � o �nico que ainda n�o declarou publicamente a inten��o de sair candidato � PBH. Os n�meros apresentados na primeira rodada do levantamento realizado pelo Giga Instituto de Pesquisa, no entanto, mostram um cen�rio ainda bem indefinido na sucess�o de Belo Horizonte. Isso porque ainda � grande o n�mero de eleitores da capital mineira que n�o definiram seu voto: 35% responderam que n�o votariam em nenhum dos candidatos apresentados ou optaram por anular o voto, e 22% est�o indecisos ou pretendem votar em branco.
A pesquisa tamb�m questionou os eleitores da capital sobre o grau de conhecimento dos candidatos apresentados e apontou que Jo�o Leite � o mais conhecido, j� que apenas 13% dos entrevistados nunca ouviram falar dele. O ex-presidente do Galo � desconhecido para 30%, percentual bem inferior aos demais candidatos apresentados na listagem, cujo desconhecimento varia de 51% (Mario Henrique Caixa – PV) a 87% (Alberto Pinto Coelho – PP).
A partir das respostas, foi perguntado ao eleitor se o candidato que ele afirmou conhecer bem, mais ou menos ou s� de nome � o �nico em quem votaria em outubro. Jo�o Leite � aquele que apresentou o maior �ndice de fidelidade, j� que 13% de quem o conhece n�o pretende digitar o n�mero de outro candidato. Outros 31% admitem votar nele ou outro nome, e 36% o rejeitam. O deputado M�rio Henrique Caixa tem o segundo eleitorado mais fiel: 9% daqueles que sabem quem ele � v�o votar nele, mas enfrenta uma rejei��o de 44%. Alexandre Kalil tem a garantia de voto de 6% dos eleitores que disseram conhec�-lo e � rejeitado por outros 48%.
“A rejei��o que se pretendeu medir com essa metodologia � a de conhecimento, n�o a rejei��o movida por desconhecimento, quando o eleitor n�o vota em quem ele acha que n�o conhece, e neste sentido, rejeita o candidato”, explica Adriano Cerqueira, diretor do Giga Instituto de Pesquisa. Por isso, a pesquisa n�o foi aplicada em rela��o a candidato que o eleitor respondeu desconhecer quem �. Adriano Cerqueira ressaltou ainda que alguns candidatos apresentaram �ndices relevantes de rejei��o, mas o n�mero deve ser analisado com cuidado, j� que a base estat�stica deles � menor por serem menos conhecidos.
Idade
Entre os dois primeiros colocados na pesquisa, Jo�o leite � o preferido dos eleitores na faixa de 25 a 34 anos e de 35 a 44 anos (18% em cada grupo) e tem os votos semelhantes entre mulheres e homens – 17% e 16%, respectivamente. Alexandre Kalil, por sua vez, lidera entre os jovens de 16 a 24 anos, com 13% das inten��es de voto. O nome dele � forte entre os homens (10%), mas tem baixa ades�o de mulheres, com apenas 3%. O tucano � o preferido dos eleitores de todos os n�veis de escolaridade, mas � mais forte entre quem t�m at� a quarta s�rie completa (23%). Kalil tem maior aceita��o (8%) entre aqueles que t�m ensino m�dio incompleto ou completo.
No quesito renda familiar, Jo�o Leite tem inten��o de votos equilibrada na faixa mais baixa (entre 1 e 5 sal�rios m�nimos) e alta (acima de 10 sal�rios). O ex-presidente do Atl�tico teve varia��es de 6% a 8% entre aqueles eu ganham mais de um sal�rio m�nimo at� mais de 10 sal�rios. A margem de erro da pesquisa � de tr�s pontos percentuais para mais ou para menos.