Bras�lia, 13 - O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que o governo reconhece que as propostas de regulamenta��o de jogos de azar poderia ser uma importante fonte de receita permanente, mas que o governo ainda est� analisando para ver se realmente apoia a ideia. "Por certo que no conjunto das propostas a quest�o dos bingos � importante. O governo est� debru�ado sobre isso: criar fontes permanentes de receita. Claro que o peso previd�ncia seria menor", disse, ap�s encontro com representantes de centrais sindicais para debater a Reforma da Previd�ncia.
O diretor financeiro da Central dos Sindicatos Brasileiros, Juvenal Pedro Cim, disse que apresentou a proposta na reuni�o e que ela foi muito bem aceita. "Houve consenso", disse. Segundo ele, o governo poderia arrecadar R$ 15 bilh�es esse ano caso os bingos voltassem a funcionar.
Padilha afirmou que o governo vai estudar todas as propostas, reiterou "o problema da previd�ncia � a sustentabilidade no longo prazo" e disse que no caso dos jogos de azar a ideia das centrais � que a tributa��o seja vinculada � �rea da assist�ncia social e sa�de. "O governo est� estudando; todas as propostas das centrais ainda n�o resolveriam totalmente o d�ficit (da Previd�ncia)", comentou.
Questionado se nessas possibilidades de cria��o de receita o governo pensa em incluir novos tributos, como a CPMF, Padilha foi categ�rico: "O governo n�o quer falar de CPMF". O ministro tamb�m n�o quis responder sobre a Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) que cria um teto para o crescimento do gasto p�blico, atrelado � infla��o. "O governo ainda n�o fechou sua posi��o", limitou-se a dizer.