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Estado de Minas

Temer manda AGU recorrer ao STF para retomar comando da EBC


postado em 13/06/2016 23:25

Em mais uma queda de bra�o entre os governos Michel Temer e Dilma Rousseff, a Advocacia-Geral da Uni�o deu entrada, na semana passada, no Supremo Tribunal Federal com um recurso pedindo o retorno do jornalista Laerte Rimoli para o comando da Empresa Brasil de Comunica��o (EBC) Rimoli substituiu o tamb�m jornalista Ricardo Melo, no dia 17 de maio, nomeado por Dilma, para quatro anos de mandato, dias antes de a presidente ser afastada pelo Senado. Por considerar a sua demiss�o "ileg�tima", Melo entrou na Justi�a pedindo sua volta ao cargo. No dia dois de junho, o ministro Dias Tofolli concedeu liminar permitindo a volta de Melo, criando um duplo comando na empresa. Em sua justificativa, a AGU disse que o presidente Temer n�o cometeu qualquer tipo de ilegalidade ao afastar Melo.

Rimoli, que recebeu a empresa, criada em 2007, com um d�ficit no or�amento de R$ 94,8 milh�es e d�vidas a fornecedores de R$ 20 milh�es, estava come�ado um trabalho de desaparelhamento na EBC e a revis�o dos in�meros cargos criados na empresa para acomodar apadrinhados dos governos petistas que levaram a aberra��es como a exist�ncia de 11 gerentes deles pr�prios e 30 coordenadores sem coordenados e elevou o n�mero de funcion�rios para mais de 2600. Rimoli tamb�m suspendeu, por 120 dias, para averigua��o, sete contratos que somam quase R$ 3 milh�es/ano.

No fim de semana o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, defendeu a extin��o da EBC, alegando que a empresa se transformou num "cabide de emprego" e "foco de milit�ncia". O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, por sua vez, defendeu "ampla reforma" na empresa e informou que determinou uma pente fino para avalia��o a situa��o real dela.

As declara��es dos ministros foram recebidas com "surpresa" na EBC e provocou rea��o dos servidores. O representante dos empregados no Conselho de administra��o da empresa, Edvaldo Cuaio, recha�ou a inten��o do governo interino de acabar com a EBC. Cuaio, que reconhece que a empresa, no �ltimo ano, foi usada "fora da sua finalidade" e como "cabide" de empregos, declarou que os empregados n�o aceitam que a empresa seja usada como "massa de manobra" do governo de momento. Ele defendeu a "import�ncia da comunica��o p�blica para o cidad�o" e disse que "� injusto que dois mil funcion�rios sejam ignorados neste momento que a empresa se tornou centro de embate pol�tico". Disse tamb�m que existem "mecanismos para controle" da empresa, que "o projeto de comunica��o p�blica precisa ser fortalecido" e que para isso " � preciso autonomia e de entendimento do verdadeiro papel da EBC". Para Cuaio, os empregados n�o aceitam que "a empresa seja usada para fins pol�ticos " e avisou: "lutaremos por sua exist�ncia". (T�nia Monteiro)


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