(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Impacto de reajuste de servidores ser� de R$ 67,7 bi at� 2018, e n�o R$ 52,9 bi

Minist�rio do Planejamento admitiu neste ter�a-feira que subestimou o impacto do reajuste aprovado pela C�mara dos Deputados


postado em 14/06/2016 11:55 / atualizado em 14/06/2016 12:54

Bras�lia - O Minist�rio do Planejamento confirmou nesta ter�a-feira, 14, por meio de nota, que o impacto do reajuste dos servidores federais aprovado pela C�mara dos Deputados havia sido subestimado pela Pasta. No �ltimo dia 2, data da aprova��o dos aumentos salariais de diversas carreiras pelos deputados, o Planejamento havia dito que a medida teria um custo acumulado de R$ 52,9 bilh�es para os cofres p�blicos at� 2018. Agora, a pasta afirma que esse impacto ser� de R$ 67,7 bilh�es, um valor R$ 14,8 bilh�es superior.

De acordo com o minist�rio, houve um erro t�cnico na apura��o dos impactos decorrentes dos reajustes concedidos no per�odo 2017-2018. "As informa��es divulgadas deixaram de computar parte do efeito das anualiza��es dos reajustes concedidos nos anos anteriores. Desta maneira, os valores apresentados para 2017 e 2018 estavam subestimados", admitiu a nota.

A estimativa de impacto do reajuste federal em 2016 foi mantida em R$ 7 bilh�es. J� o valor previsto para 2017 passou de R$ 19,4 bilh�es para R$ 25,2 bilh�es. Para 2018, a proje��o de impacto nas contas p�blicas saltou de R$ 26,5 bilh�es para R$ 35,6 bilh�es.

Ap�s a corre��o pelo minist�rio, o impacto acumulado decorrente dos reajustes salariais no Poder Judici�rio passou de R$ 8,4 bilh�es para R$ 11,5 bilh�es at� 2018. Para o mesmo per�odo, o efeito acumulado dos reajustes no Poder Executivo passou de R$ 39,7 bilh�es para R$ 51,1 bilh�es. No Minist�rio P�blico da Uni�o (MPU), o impacto subiu de R$ 1,6 bilh�o para R$ 2 bilh�es.

"Cabe destacar que, mesmo com esta corre��o, o impacto dos reajustes sobre a folha prim�ria projetada para o per�odo 2016-2018, considerados os seus efeitos anualizados, est� abaixo da infla��o esperada para o mesmo per�odo", argumenta ainda o Planejamento.

Desde a aprova��o dos reajustes pela C�mara, o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, tem repetido que a medida est� de acordo com a programa��o or�ament�ria e financeira do governo federal. De acordo com ele, os aumentos j� constavam da proposta de Or�amento de 2016, enviada em agosto do ano passado ao Congresso e estar�o submetidos ao teto de aumento de gastos proposto pelo governo.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)