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Estado de Minas

'N�o � f�cil', diz Janot a conselheiros sobre condu��o da Lava-Jato na PGR


postado em 14/06/2016 12:55 / atualizado em 14/06/2016 13:00

Bras�lia - O procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, afirmou nesta ter�a-feira, 14, aos membros do Conselho Nacional do Minist�rio P�blico (CNMP) que "n�o � f�cil" estar a frente das investiga��es da Opera��o Lava Jato no Minist�rio P�blico Federal, mas que vai continuar o trabalho de forma republicana.

"Posso dizer a voc�s que n�o � f�cil, mas investiga��o n�o pode ter ideologia nem lado. Deus me livre do local em que a pessoa escolhe a quem investigar. Isso n�o � democracia", disse o procurador-geral, ao responder ao apoio recebido pelos conselheiros. "Temos de ser retos enquanto atuarmos no Minist�rio P�blico e, republicanamente, dar a todos o mesmo tratamento".

"Se temos o Brasil num caminho mais acertado, devemos isso n�o somente ao presidente do CNMP e ao procurador-geral da Rep�blica, mas ao cidad�o Rodrigo Janot", elogiou o conselheiro Walter de Agra, representante da OAB no conselho. "Continue nesse caminho, n�s precisamos de l�deres como vossa excel�ncia", disse outro conselheiro, Orlando Rochadel.

Na �ltima sexta-feira, 10, em um pronunciamento contundente, Janot rebateu cr�ticas e negou que a Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) tenha sido respons�vel por vazar a informa��o de que ele enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedidos de pris�o contra l�deres do PMDB - como forma de pressionar o relator da Lava Jato na Corte, ministro Teori Zavascki.

Na ocasi�o, Janot apontou que a teoria foi disseminada por "figuras de express�o nacional, que deveriam guardar imparcialidade e manter o decoro" e enviou � Pol�cia Federal um of�cio para se apurar o respons�vel pelo vazamento. Caber� ao diretor-geral do �rg�o, Leandro Daiello, dar in�cio ao procedimento.

Sem citar nomes, o recado de Janot teve, aparentemente, um remetente em especial: o ministro do STF Gilmar Mendes que, na semana passada, criticou os vazamentos, disse que o caso trata-se de uma "brincadeira" com a Suprema Corte e "abuso de autoridade", insinuando que as informa��es teriam sido divulgadas pela PGR.

"Nunca terei transgressores preferidos, como bem demonstra o leque sortido de autoridades investigadas e processadas por minha iniciativa perante a Suprema Corte. Da esquerda � direita; do an�nimo �s mais poderosas autoridades, ningu�m, ningu�m mesmo, estar� acima da lei, no que depender do Minist�rio P�blico", afirmou Janot.


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