S�o Paulo - A Pol�cia Federal poder� assumir as investiga��es da Opera��o Alba Branca contra a m�fia da merenda escolar que se teria instalado em pelo menos 37 prefeituras de S�o Paulo para fraudar licita��es. A Justi�a estadual remeteu os autos para a Justi�a Federal em Ribeir�o Preto acolhendo manifesta��o do Minist�rio P�blico Estadual de que a quase totalidade da verba desviada em contratos supostamente dirigidos saiu dos cofres p�blicos da Uni�o. Em maio, a Promotoria questionou as administra��es municipais sobre a origem do dinheiro. A resposta: 92,72% dos valores foram liberados por Bras�lia.
As informa��es foram reveladas nesta ter�a-feira, 14, pelo rep�rter Walace Lara, da TV Globo. As investiga��es apontam para o suposto envolvimento do deputado estadual Fernando Capez (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa de S�o Paulo. Ele teria sido benefici�rio de parte de propinas sobre contratos fraudados - segundo o Minist�rio P�blico, as fraudes ocorreram a partir da contrata��o da Coaf, cooperativa de agricultores instalada no munic�pio de Bebedouro, para fornecimento de alimentos e sucos.
Um delator da Alba Branca, o lobista Marcel J�lio, afirmou que mais de R$ 400 mil foram repassados para a campanha de Capez em 2014. O deputado nega com veem�ncia liga��o com a organiza��o.
Essa parte da investiga��o, por�m, n�o ser� deslocada para a PF porque Capez, na condi��o de procurador de Justi�a - membro do Minist�rio P�blico paulista - tem foro privilegiado perante o Tribunal de Justi�a do Estado. A Corte j� decretou a quebra do sigilo banc�rio e fiscal do deputado.
Diante do quadro apresentado pelo Minist�rio P�blico, de que a verba federal foi desviada pela m�fia da merenda, a ju�za Vanessa Barbosa, da Comarca de Bebedouro - base das investiga��es que estavam a cargo da Pol�cia Civil e da Promotoria estadual - reconheceu a incompet�ncia da Justi�a de S�o Paulo para o caso.
A decis�o de Vanessa de deslocar os autos para a Justi�a Federal foi tomada no dia 3 de junho, pouco antes de uma nova etapa da Alba Branca que iria ser deflagrada. Nessa nova fase, a Pol�cia iria prender 16 investigados. Inicialmente, Alba Branca identificou neg�cios supostamente il�citos cm 22 administra��es municipais. Os desdobramentos da investiga��o apontam para contratos fraudados em 37 prefeituras.
As informa��es foram reveladas nesta ter�a-feira, 14, pelo rep�rter Walace Lara, da TV Globo. As investiga��es apontam para o suposto envolvimento do deputado estadual Fernando Capez (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa de S�o Paulo. Ele teria sido benefici�rio de parte de propinas sobre contratos fraudados - segundo o Minist�rio P�blico, as fraudes ocorreram a partir da contrata��o da Coaf, cooperativa de agricultores instalada no munic�pio de Bebedouro, para fornecimento de alimentos e sucos.
Um delator da Alba Branca, o lobista Marcel J�lio, afirmou que mais de R$ 400 mil foram repassados para a campanha de Capez em 2014. O deputado nega com veem�ncia liga��o com a organiza��o.
Essa parte da investiga��o, por�m, n�o ser� deslocada para a PF porque Capez, na condi��o de procurador de Justi�a - membro do Minist�rio P�blico paulista - tem foro privilegiado perante o Tribunal de Justi�a do Estado. A Corte j� decretou a quebra do sigilo banc�rio e fiscal do deputado.
Diante do quadro apresentado pelo Minist�rio P�blico, de que a verba federal foi desviada pela m�fia da merenda, a ju�za Vanessa Barbosa, da Comarca de Bebedouro - base das investiga��es que estavam a cargo da Pol�cia Civil e da Promotoria estadual - reconheceu a incompet�ncia da Justi�a de S�o Paulo para o caso.
A decis�o de Vanessa de deslocar os autos para a Justi�a Federal foi tomada no dia 3 de junho, pouco antes de uma nova etapa da Alba Branca que iria ser deflagrada. Nessa nova fase, a Pol�cia iria prender 16 investigados. Inicialmente, Alba Branca identificou neg�cios supostamente il�citos cm 22 administra��es municipais. Os desdobramentos da investiga��o apontam para contratos fraudados em 37 prefeituras.