Bras�lia, 15 - Ap�s leitura de parecer que apontou at� 23 irregularidades nas contas de 2015 da presidente afastada Dilma Rousseff, o ministro relator do processo no Tribunal de Contas de Uni�o (TCU), Jos� M�cio, disse nesta quarta-feira, 15, que o �rg�o n�o faz a an�lise da quest�o pelo vi�s pol�tico. "Tomo muito cuidado com isso, at� por conta da minha origem", afirmou. Ele foi deputado federal por cinco mandatos, passando por partidos como os extintos PDS e PFL, al�m de PSDB e PTB, no qual encerrou a carreira legislativa em 2011.
O ministro afirmou que ainda � cedo para dizer se o balan�o do governo ser� reprovado pelo �rg�o ou ainda se houve crime na confec��o das contas do ano passado. A defesa de Dilma ter� 30 dias para se explicar ao tribunal.
"As coisas est�o sendo apuradas, n�o se pode dar um rem�dio se n�o houver um diagn�stico. Estamos fazendo questionamentos sobre tudo que n�o entendemos com clareza. Se as respostas forem satisfat�rias, o n�mero de questionamentos podem diminuir", disse o relator.
M�cio voltou a dizer que o TCU encontrou irregularidades repetidas e "achados novos" nas contas apresentadas pelo governo em 2015. "Para n�s n�o � c�modo encontrar esse resultado catastr�fico. Vamos repetir as perguntas na esperan�a de que as respostas nos atendam", completou.
O ministro evitou comentar se o quadro do ano passado � pior que o de 2014. O TCU recomendou ao Congresso as contas daquele ano sejam reprovadas.