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Estado de Minas

Sigilo sobre dela��o de Machado poderia gerar crise entre Poderes, diz Janot


postado em 15/06/2016 23:07

Bras�lia, 15 - Ao manifestar-se pelo fim do segredo sob a dela��o do ex-diretor da Transpetro Rodrigo Machado, o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, disse que a manuten��o do sigilo poderia causar uma crise institucional entre os Poderes Legislativo, Executivo e Judici�rio.

Janot tamb�m chamou de "criminosos" os vazamentos de pedidos de pris�o de integrantes da c�pula do PMDB que tinham como base o depoimento de Machado. A falta do contexto das declara��es do ex-executivo gerava, segundo ele, especula��es distorcidas a respeito de sua atua��o na Procuradoria-Geral da Rep�blica.

"A manuten��o do sigilo da �ntegra dos �udios, dos depoimentos prestados pelos colaboradores e do pr�prio pedido de pris�o hoje � nocivo � efetividade das investiga��es e pode desencadear uma crise institucional entre os Poderes", escreveu o procurador-geral da Rep�blica na pe�a.

Janot diz que, "certamente", o respons�vel pelo vazamento dos pedidos de pris�o contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador Romero Juc� (PMDB-RR) e o ex-senador Jos� Sarney (PMDB-MA) tinham "clara inten��o de esvazi�-los".

Embora n�o tenha como base a dela��o de Machado, tamb�m acabou vazando um pedido de pris�o contra o presidente da C�mara afastado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), gerando uma situa��o at�pica no Supremo Tribunal Federal (STF). O alvo do pedido foi autorizado a se manifestar sobre a possibilidade de ser preso antes de uma decis�o sobre o caso.

Alvo de in�meras cr�ticas sobre a condu��o do caso, Janot fez, na semana passada um pronunciamento duro, em que negou que a PGR tenha sido respons�vel pelos vazamentos como forma de pressionar o relator da Lava Jato, ministro Teori Zavascki, a decidir pela pris�o dos pol�ticos.

Em resposta �s cr�ticas de que d� prioridade a inqu�ritos contra pol�ticos espec�ficos e se concentra em investigar membros de determinados partidos em detrimento de outros, Janot disse que n�o faz distin��o entre os investigados, n�o tem "transgressores preferidos" e que n�o atua como justiceiro.

A pol�mica resultou em um pedido de impeachment contra o procurador-geral da Rep�blica protocolado no Senado pelo Movimento Brasil Livre (MBL). Renan afirmou que j� rejeitou cinco pe�as semelhantes, mas que essa ele ir� avaliar e anunciou que ter� uma resposta sobre o assunto na semana que vem. (Gustavo Aguiar)


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