S�o Paulo, 16 - O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, elogiou a Lava Jato, destacando que tem papel "inestim�vel" hoje para o Pa�s, mas afirmou que a opera��o precisa "caminhar rumo a uma defini��o final". Em almo�o-debate com empres�rios, o ministro destacou a situa��o na It�lia, que sofreu com instabilidades por causa da opera��o M�os Limpas - opera��o geralmente comparada � Lava Jato no Brasil.
A fala do ministro, bra�o-direito de Michel Temer, vem um dia depois de o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), declarar que deve aceitar pedidos de impedimento contra o Procurador-Geral da Rep�blica, Rodrigo Janot. Hoje tamb�m, Calheiros afirmou que Janot tem cometido excessos.
Eliseu Padilha disse a empres�rios em S�o Paulo que, por sua experi�ncia, apenas 50% dos investigados acabam virando alvo de den�ncia na Lava Jato e 15% apenas acabam condenados. "H� muitos equ�vocos", afirmou. E saiu em defesa do presidente interino, sem cit�-lo diretamente. "N�o podemos confundir que uma mera men��o, cita��o, possa retirar da vida p�blica pessoas com hist�ria respeit�vel."
Michel Temer aparece citado na dela��o do ex-presidente da Transpetro S�rgio Machado, divulgada nesta quarta-feira, 15. Na dela��o, Machado diz que Temer cobrou R$ 1,5 milh�o em 2012, para a campanha do ent�o peemedebista Gabriel Chalita � Prefeitura de S�o Paulo. A doa��o foi l�cita da Queiroz Galv�o, mas segundo Machado, teria sido alvo de troca de favores com a empreiteira.
Apesar da fala, Padilha disse a empres�rios que os brasileiros ficar�o "devendo bastante � Lava Jato". "A Lava Jato presta um grande servi�o ao Brasil, o Brasil ser� outro, ali�s j� passa por um grande processo de modifica��o. O papel (da opera��o) � inestim�vel nesse momento."
Pouco antes, Padilha foi questionado sobre investimentos do governo em infraestrutura, ele respondeu que o governo ir� focar em parcerias com o setor privado.