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Estado de Minas

Justi�a da Su��a diz que processo contra Cunha � um "marco" no combate � corrup��o

Informe anual do Departamento de Justi�a da Su��a destaca que foram as autoridades do pa�s que solicitaram investiga��o do deputado Eduardo Cunha


postado em 17/06/2016 09:19 / atualizado em 17/06/2016 09:30

Deputado Eduardo Cunha(foto: Lula Marque / AGPT )
Deputado Eduardo Cunha (foto: Lula Marque / AGPT )
Genebra- Foram os su��os quem solicitaram ao Brasil para que processasse o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Isso � o que revela o Departamento de Justi�a da Su��a em seu informe anual de atividades de 2015 e que destaca o processo de coopera��o com o Brasil como um exemplo do que pode ser feito no combate � corrup��o. Para o governo, o caso do deputado Eduardo Cunha foi um "marco" para a Su��a no combate � corrup��o e na colabora��o com a Justi�a de outros pa�ses.

Investigado desde 2015 pelo Minist�rio P�blico da Su��a, Cunha teve seus dados repassados ao Brasil depois que a procuradoria em Berna julgou que o maior impacto sobre o caso seria se seu pr�prio Pa�s o levasse aos tribunais, e n�o na Su��a. Cunha tentou evitar que os dados fossem transferidos, recorrendo em duas ocasi�es. Mas n�o teve seu pedido atendido.

No documento publicado nesta quinta-feira, 16, o nome de Cunha n�o � citado. Mas apenas o n�mero de seu processo: RR.2015.275/RP.2015.61. O n�mero corresponde ao dossi� do brasileiro no Tribunal Penal Federal da Su��a.

Segundo Berna, cerca de 400 solicita��es s�o enviadas anualmente para a Su��a, pedindo que processos em andamento no pa�s europeu sejam transferidos para outros locais onde o suspeito poderia ser julgado. De acordo com o Departamento de Justi�a, "um n�mero muito reduzido de casos" recebe o sinal verde.

Mas, segundo Berna, a decis�o do Tribunal Penal Federal sobre Cunha em outubro de 2015, mantido depois pela Suprema Corte no pa�s foi um "marco". As cortes julgaram que o processo envolvendo o deputado poderia ser transferido ao Brasil para que Cunha fosse julgado no Pa�s, e n�o na Su��a.

Pedido


"O caso se refere a um processo criminal iniciado com A, um cidad�o brasileiro morando no Brasil", explica o Departamento de Justi�a, utilizando a letra A para designar o deputado. "Por um pedido do Procurador Geral (da Su��a), foi solicitado ao Brasil que processasse A em nome da Su��a. A e outros dois indiv�duos apresentaram um recurso", apontou o documento, numa refer�ncia � esposa de Cunha e sua filha.

Segundo o Departamento de Justi�a, a corte "se recusou a considerar o recurso" do deputado. Pelas regras, a fam�lia Cunha "n�o tinha direito de recorrer" por n�o morar na Su��a e nem ter liga��es suficientes com o pa�s.

De acordo com os documentos, a fam�lia "n�o demonstrou que a transfer�ncia do processo criminal ao Brasil resultaria em uma entrega de itens ou ativos que eles teriam direitos". "A Corte Suprema, como consequ�ncia, se recusou a ouvir o recurso contra a decis�o do Tribunal Federal".

Para o governo, "o efeito da decis�o da corte � o de reconhecer que um processo criminal n�o pode ser bloqueado ou atrasado antes mesmo que tenham come�ado por recursos". "Caso contr�rio, autoridades estrangeiras podem n�o ter tempo suficiente para medidas de precau��o para proteger evid�ncias ou prender os suspeitos", explicou o Departamento de Justi�a.

Ajuda


De acordo com os su��os, o Brasil � ainda o Pa�s que mais pediu a recupera��o de recursos depositados nos bancos locais entre todas as economias emergentes. Com nove solicita��es entre 2011 e 2015, o Brasil � apenas superado pelos Estados Unidos, Alemanha e It�lia.


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