
O delator afirma que pagou R$ 1,5 milh�o, em propina, para a campanha de Gabriel Chalita, candidato apoiado por Temer � Prefeitura de S�o Paulo, naquele ano.
Machado contou que o senador Valdir Raupp (PMDB-RR), tamb�m em 2012, o procurou "dizendo que o candidato (Chalita) do vice-presidente Michel Temer estava em dificuldades financeiras". Raupp perguntou a Machado, ent�o presidente da Transpetro, se ele poderia ajudar.
"Eu liguei pro vice Michel Temer e marquei com ele no aeroporto militar de Bras�lia, na sala vizinha � sala da Presid�ncia. Em setembro, num in�cio de noite", relatou. "Ele falou da dificuldade que estava tendo acerca da campanha do Chalita. Eu disse que podia ajud�-lo em R$ 1,5 milh�o, mas que depois eu informaria a ele a empresa. Telefonei depois a ele depois, informando que essa doa��o seria feita pelo Diret�rio Nacional atrav�s da empresa Queiroz Galv�o", disse Machado.
O delator foi questionado pelos procuradores da for�a-tarefa da Lava Jato sobre o local onde teria se encontrado com Michel Temer. "N�s chegamos l� e fomos para uma salinha pequena onde conversamos durante 15 a 20 minutos. Voc� tem a sala de Presid�ncia do lado, voc� tem outra sala onde embarcam as autoridades. Nessa sala onde embarcam autoridades tem uma salinha, onde eu fiquei com ele", disse.
Um dia ap�s ter o nome citado pelo ex-presidente da Transpetro, o presidente em exerc�cio convocou de �ltima hora uma declara��o � imprensa para contestar as informa��es do delator. Temer chamou a manifesta��o de Machado de "irrespons�vel, leviana, mentirosa e criminosa". "N�o deixarei passar em branco essas acusa��es levianas", afirmou.