Bras�lia, 20 - O governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou ao deixar a reuni�o com o presidente em exerc�cio, Michel Temer, que o acordo da renegocia��o de d�vida dos Estados foi "o melhor entendimento poss�vel". "S�o Paulo, dos Estados devedores, ser� o menos beneficiado, mas n�s temos que ter consci�ncia da gravidade da situa��o atual brasileira e o que interessa � a retomada do crescimento da economia", disse.
Ao chegar para a reuni�o, Alckmin havia reclamado da falta de isonomia. Ap�s o encontro, entretanto, ele minimizou as cr�ticas e evitou reconhecer que S�o Paulo ter� um acordo separado com a Fazenda. "� muito importante a retomada do crescimento, acelerar a agenda das reformas, porque � o emprego, o rendimento e o investimento que v�o resolver os nossos problemas", disse.
Alckmin explicou que apesar do desconto de 100% para todos Estados, o estabelecimento da trava faz com que o desconto para S�o Paulo seja de 30%. "Que acaba sendo diferente", disse. "O que � importante � que avance nessa quest�o, resolva a quest�o da d�vida e que retome o crescimento", disse. "Sem uma agenda de reformas n�o vamos ter sustentabilidade."
Ao deixar a reuni�o, o governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), disse que Alckmin reclamou da falta de isonomia ao Estado. Segundo Azambuja, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, prometeu avaliar especificamente a situa��o de S�o Paulo. Azambuja ponderou que o acordo selado hoje atendeu � maior parte dos Estados.
Ao chegar ao Planalto, com um semblante irritado, Alckmin j� havia reclamado da falta de isonomia. Um dos pontos decididos na reuni�o de hoje na Fazenda foi sobre o valor da trava do desconto mensal da parcela da d�vida em R$ 300 milh�es. Isso significa que a car�ncia � de 100%, mas foi fixado um limite do desconto nesse valor. S�o Paulo � o mais prejudicado nesse caso porque o Estado paga mensalmente R$ 1,2 bilh�o de servi�o da d�vida por m�s. Segundo Azambuja, Alckmin afirmou que o limite de R$ 300 milh�es "n�o servia" para ele.