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Estado de Minas

Em redes sociais, Dilma critica demora na concess�o do reajuste do Bolsa Fam�lia


postado em 21/06/2016 18:25

Bras�lia, 21 - A presidente afastada, Dilma Rousseff, usou novamente as redes sociais para criticar o governo do presidente em exerc�cio, Michel Temer, o acusou de ter "obsess�o" por cortes em pol�ticas sociais e disse n�o entender a demora para a concess�o do reajuste do Bolsa Fam�lia. "A primeira coisa que faremos ao voltar � pagar o reajuste do Bolsa Fam�lia. � claro que este governo provis�rio, ileg�timo e interino est� comprometendo as pol�ticas sociais do meu governo. Lutamos hoje e tomaremos todas as provid�ncias para reparar as danosas consequ�ncias de um governo provis�rio que tem obsess�o por cortar as pol�ticas sociais", disse, em um bate papo com internautas ao lado da ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate � Fome, Tereza Campello.

Dilma defendeu o programa Bolsa Fam�lia e afirmou "s� um grande preconceito" com o programa pode explicar por que o aumento de 9% no benef�cio m�dio, que ela anunciou no Dia do Trabalho, n�o foi at� hoje concedido. "Desde sexta, est� sendo pago o benef�cio do Bolsa Fam�lia com zero de reajuste. � uma fant�stica injusti�a", disse a petista.

Ela citou o acordo feito pelo governo Temer com os Estados e tamb�m a amplia��o do d�ficit fiscal como contradi��es para n�o conceder o aumento do Bolsa Fam�lia. "N�o d� pra entender este governo golpista. Havia previs�o de recursos para o aumento. Eles ampliaram o d�ficit fiscal. Eles concederam aumento para v�rias categorias do funcionalismo, fizeram uma anistia para os Estados, que segundo eles mesmos custar� R$ 20 bilh�es. Eles aumentaram v�rios outros gastos. S� n�o acharam dinheiro para dar o reajuste do Bolsa Fam�lia, cujo valor n�o passa de R$ 1,2 bilh�o", disse.

Procurado, o Minist�rio do Desenvolvimento Social e Agr�rio (MDSA) afirmou que "est� trabalhando para colocar em dia o rombo deixado pelo governo anterior". "H� R$ 1,6 bilh�o que n�o foram investidos na �rea social em 2015. Mesquinharia foi ter ficado dois anos sem dar reajuste ao Bolsa Fam�lia e ter deixado 11 milh�es de pessoas desempregadas", afirmou o ministro Osmar Terra � reportagem. "Esse governo vai cumprir o que ela anunciou, mas n�o viabilizou", completou.

A presidente afastada disse que tomou provid�ncias para que o benef�cio fosse reajustado em junho. "Colocamos no Or�amento de 2015 a previs�o para o reajuste de 9% no benef�cio m�dio, garantimos recursos financeiros com o aumento do IOF, enfim nada impedia que em junho os benefici�rios estivessem recebendo o reajuste. Faltou a vontade pol�tica do governo interino de pag�-lo. Essa n�o � a prioridade do governo interino e provis�rio", disse.

Segundo Dilma, al�m das fam�lias que recebem o benef�cio, o aumento do Bolsa Fam�lia � tamb�m importante para a economia. "Quando a fam�lia gasta com alimentos, roupas, cal�ados, rem�dios, isso impacta a economia local e o comerciante, o feirante, o dono do armaz�m, etc., tamb�m se beneficiam. Cada R$ 1,00 gasto pelo benefici�rio do Bolsa Fam�lia gera R$ 1,78 para o conjunto da economia", afirmou.

Dilma rebateu ainda a ideia de que o Bolsa Fam�lia torna o benefici�rio dependente do programa. "O Bolsa Fam�lia � s� um complemento, uma retirada de algumas fam�lias da pobreza extrema", disse.

A presidente afastada tamb�m criticou a PEC que limita os gastos do governo, que foi proposta por Temer. "Ao definir que os gastos do Estado somente poder�o ser corrigidos pela infla��o, ela os congela no atual patamar. Significa que todo o esfor�o que v�nhamos fazendo para ampliar os investimentos em educa��o, sa�de e prote��o social ser� interrompido", disse. A PEC que cria um teto para os gastos p�blicos � a principal aposta da equipe de Henrique Meirelles para ajustar as contas p�blicas. "A deteriora��o dos servi�os p�blicos e a diminui��o da capacidade de o Estado garantir direitos s�o consequ�ncia inevit�vel dessa PEC", disse Dilma.

Aliados

Ainda nesta ter�a-feira, 21, Dilma tem um encontro com os presidentes do PT, Rui Falc�o, do PCdoB, deputada Luciana Santos (PE), e do PDT, Carlos Lupi, no Pal�cio da Alvorada. Os presidentes das siglas aliadas devem reafirmar o seu apoio � presidente afastada e tentar tra�ar uma estrat�gia para conquistar os votos que ainda faltam no Senado para que Dilma evite o afastamento definitivo. Desde o in�cio do processo de impeachment, os representantes das siglas aliadas t�m prestado solidariedade a Dilma e feito sua defesa no Congresso.


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