
Segundo informa��es de pessoas com tr�nsito no tribunal superior, mesmo que as contas dos dois estejam sendo analisadas separadamente, as futuras revela��es sobre o caso podem ser tamb�m inclu�das na presta��o de Marina.
Para que isso aconte�a, basta que o Minist�rio P�blico Eleitoral ou algum partido entre com essa demanda no tribunal. Segundo um procurador que j� atuou na esfera eleitoral, o fato de Marina tamb�m ter feito viagens no jatinho usado pelo ex-candidato � Presid�ncia Eduardo Campos (PSB), durante sua campanha, j� seria o suficiente para implicar a ex-ministra em desdobramentos das investiga��es da PF. O avi�o acidentou-se em 2014, matando Campos.
At� hoje, um ano e oito meses depois da elei��o, o PSB n�o enviou ao TSE os comprovantes da doa��o de horas de voo do Cessna Citation. Um advogado do partido afirma que isso n�o foi feito at� agora porque a sigla nunca recebeu do �rg�o competente uma estimativa das horas voadas pela aeronave. A princ�pio, toda presta��o de contas deveria ter sido entregue em novembro de 2014.
Por se tratar de um caso singular, n�o h� consenso sobre que pena poderia ser aplicada caso as contas de Marina sejam rejeitadas pelo TSE. Para um assessor do tribunal, hoje as puni��es na esfera eleitoral s�o majoritariamente voltadas para quem foi eleito, como a eventual perda de mandato, e n�o para quem n�o venceu a disputa, como Marina.
Turbul�ncia
Deflagrada na manh� desta ter�a-feira pela Pol�cia Federal, a opera��o Turbul�ncia investiga suspeita de caixa dois na reelei��o do ent�o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), em 2010, e tamb�m na campanha de 2014, quando o candidato concorreria ao lado de Marina Silva � Presid�ncia da Rep�blica.
De acordo com a Pol�cia Federal, o dinheiro teria sa�do de um esquema montado por empresas laranja e teria movimentado cerca de R$ 600 milh�es. O montante pode, tamb�m, ter envolvimento com o avi�o Cessna Citation que caiu em Santos (SP), em agosto de 2014, matando Eduardo Campos e mais seis pessoas que participavam de sua campanha.