S�o Paulo, 23 - O superintendente-adjunto da �rea de Fiscaliza��o da Receita Federal em S�o Paulo, F�bio Ejchel, disse nesta quinta-feira, 23, que a Opera��o Custo Brasil recebeu este nome por ser um exemplo de como a corrup��o e a sonega��o prejudicam o cidad�o.
"A corrup��o � irm� g�mea da sonega��o, s�o irm�s que sempre andam juntas. Onde a gente v� uma corrup��o, pode procurar que por perto tem uma sonega��o e vice-versa", afirmou Ejchel.
"A opera��o recebeu o nome Custo Brasil porque ela � um exemplo de como a corrup��o e a sonega��o prejudicam o cidad�o e eles fazem com que o custo para as pessoas de todas as suas opera��es acabe sendo muito mais alto, aumentando tanto para as pessoas f�sicas quanto para as empresas."
O ex-ministro Paulo Bernardo (Planejamento e Comunica��es nos governos Lula e Dilma), marido da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), foi preso pela Pol�cia Federal, em Bras�lia, na Custo Brasil, primeiro desdobramento da Opera��o Lava Jato em S�o Paulo.
O petista � suspeito de ter recebido propina de R$ 7 milh�es sobre um contrato da empresa Consist vinculado ao Minist�rio do Planejamento, durante sua gest�o. Em entrevista coletiva, F�bio Ejchel afirmou que a fraude ocorreu no gerenciamento e controle de cr�ditos consignados para servidores p�blicos federais.
A a��o integrada da PF, do Minist�rio P�blico Federal e da Receita Federal apura o pagamento de propina, proveniente de contratos de presta��o de servi�os de inform�tica, na ordem de R$ 100 milh�es, entre os anos de 2010 e 2015, a pessoas ligadas a funcion�rios p�blicos e agentes p�blicos ligados a tr�s secretarias do Minist�rio do Planejamento, Or�amento e Gest�o.
A Receita atuou para identificar o destino dado aos recursos superfaturados nos contratos de ades�o pagos pelas institui��es financeiras, enriquecimento il�cito dos envolvidos, comprova��o dos esquemas de lavagem de dinheiro e a constata��o de sonega��o de impostos e contribui��es federais.
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A corrup��o � irm� g�mea da sonega��o, diz Receita
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