S�o Paulo, 25 - Durante o 11.� Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, realizado ontem pela Associa��o Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Marina Walker Guevara, diretora do Cons�rcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ, na sigla em ingl�s), falou sobre a experi�ncia de coordenar a investiga��o internacional Panama Papers. Para ela, houve uma "quebra de paradigma" com a articula��o de 370 jornalistas de 76 pa�ses na an�lise dos 11,6 milh�es de documentos do escrit�rio de advocacia panamenho Mossack Fonseca.
Para Marina, em reportagens que envolvam grandes bases de dados, as "matilhas" tendem a se tornar cada vez mais importantes do que o "lobo solit�rio". Ela citou como exemplo dessa tend�ncia o fato de o jornal The New York Times ter se juntado � equipe coordenada pelo ICIJ.
O diretor de Jornalismo do Estado, Jo�o Caminoto, debateu o futuro da imprensa e de grandes reportagens. Ele participou do semin�rio "Por que investir em reportagem para sobreviver � crise?", que teve a participa��o de Asc�nio Seleme, do Globo, S�rgio D�vila, da Folha de S.Paulo, e de Fernando Barros e Silva, da revista Piau�. "Elas (grandes reportagens) continuam sendo caras. Precisam de tempo para serem feitas, �s vezes sacrificando a reda��o, mas s�o essenciais ao jornalismo de qualidade", disse Caminoto.
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Abraji debate a import�ncia do Panama Papers
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