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Estado de Minas

C�mara pode abrir processo de cassa��o de Bolsonaro por apologia a tortura amanh�

Conselho de �tica se re�ne para decidir quem ser� o relator do pedido de perda de mandato que tramita contra o deputado. Ele � acusado de quebrar o decoro parlamentar ao homenagear Ustra


postado em 27/06/2016 11:10 / atualizado em 27/06/2016 11:26

Bolsonaro vem causando polêmicas com sua língua afiada na Câmara(foto: Lula Marques / Agência PT)
Bolsonaro vem causando pol�micas com sua l�ngua afiada na C�mara (foto: Lula Marques / Ag�ncia PT)
Depois de virar r�u no Supremo Tribunal Federal (STF) por crime de apologia ao estupro, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) pode sofrer novo rev�s essa semana, desta vez na C�mara dos Deputados. Sua postura durante a vota��o da admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) dia 17 de abril ser� analisada na manh� desta ter�a-feira pelo Conselho de �tica e Decoro Parlamentar, que pode instaurar um processo de cassa��o contra ele. Desta vez est� em jogo a incita��o ao crime de tortura.

O presidente do Conselho de �tica, deputado Jos� Carlos Ara�jo (PR-BA), adiantou que, na ter�a-feira, vai sortear tr�s nomes e escolher o relator do processo de Bolsonaro, que n�o pode ser nem do partido nem do estado dele. “A partir da� ele ter� prazo regimental para apresentar um relat�rio pr�vio, que ser� votado. E, da� em diante, se aprovado, tanto o partido que representou quanto o deputado Jair Bolsonaro e o relator indicam as suas testemunhas”, explicou.

Bolsonaro foi acionado por homenagear o torturador do per�odo da ditadura, coronel Brilhante Ustra, a quem chamou de o pavor da presidente Dilma. A representa��o contra ele partiu do PV, que o acusa de quebra de decoro parlamentar.

Tamb�m a Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro pediu a cassa��o do parlamentar por causa da fala. O parlamentar se defende dizendo ter imunidade por suas palavras e votos e alega, ainda, n�o haver condena��o definitiva para Ustra.

No dia da vota��o do impeachment, Bolsonaro disparou: “perderam em 1964, perderam agora em 2016”. Afirmou ainda que votava contra o comunismo e o Foro de S�o Paulo, pela liberdade e “pela mem�ria do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff”.

Ustra comandou o DOI-Codi - s�mbolo dos por�es da ditadura, em S�o Paulo, entre 1971 e 1974.H� sete anos, Ustra foi declarado torturador pelo Tribunal de Justi�a de S�o Paulo. Procuradores do estado vinham tentando process�-lo pela tortura e morte de v�rios militantes pol�ticos.


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