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Estado de Minas

� um milagre a opera��o Lava-Jato ainda estar viva, diz procurador


postado em 29/06/2016 18:07 / atualizado em 29/06/2016 19:34

O procurador da Rep�blica, Deltan Dallagnol, coordenador da for�a-tarefa da Lava-Jato, afirmou ser um "milagre" que a opera��o ainda esteja funcionando, se forem levados em conta todos os aparatos de recursos que existem no Judici�rio brasileiro. "A Lava-Jato � um milagre, uma conspira��o dos planetas. A gente, no come�o, olha a Lava Jato como voc� olha um filho de seis meses, a cada dia feliz por ele estar vivo."

Em palestra, o procurador foi questionado sobre a soltura hoje do ex-ministro Paulo Bernardo por decis�o do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF). Bernardo estava detido desde a semana passada em virtude da opera��o Custo Brasil, desdobramento da Lava-Jato que apura desvios no Minist�rio do Planejamento quando o petista comandava a pasta.

Dallagnol preferiu n�o emitir opini�o sobre o caso espec�fico de Bernardo, pois a Custo Brasil � comandada pela Pol�cia Federal de S�o Paulo e n�o de Curitiba, mas criticou o n�mero de inst�ncias a que um habeas corpus tem acesso - desembargador na segunda inst�ncia, turma na segunda inst�ncia, relator no Superior Tribunal de Justi�a, turma no STJ, relator no STF, turma no STF. "E n�o � s� isso: voc� pode mudar o m�nimo no pedido de habeas corpus e seguir todo esse caminho de novo", afirmou. "O habeas corpus tem que existir, sim, mas como existe no mundo inteiro, n�o '� brasileira'", defendeu.

O procurador tamb�m criticou o sistema de prescri��o no Brasil, que permite at� prescri��o retroativa, algo que, segundo ele, s� existe no Pa�s, e o sistema de nulidades. Segundo ele, � um atraso que, no Brasil, uma nulidade processual possa derrubar uma opera��o inteira de combate � corrup��o. "Voc� n�o desmonta um pr�dio inteiro apenas porque um cano est� furado."

Guerra de comunica��o


O procurador defendeu a postura da for�a-tarefa da Lava Jato e do procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot. Ao ser questionado sobre a lista tr�plice para indica��o do procurador-geral, Dallagnol defendeu o mecanismo, e entrou na quest�o das dela��es premiadas. "Sempre eles (os delatores) nos procuraram e acompanhados dos advogados. N�s vivemos uma guerra de comunica��o. Adotamos a pol�tica de ter entrevista coletivas para que a sociedade reaja."


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