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Estado de Minas

Se cometeu irregularidades, que responda por elas, diz Cunha sobre seu delator


postado em 01/07/2016 09:07 / atualizado em 01/07/2016 09:23

Bras�lia - O presidente afastado da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) reagiu nesta sexta-feira �s afirma��es do ex-vice-presidente da Caixa Econ�mica Federal F�bio Cleto que acusa o parlamentar de receber propinas em 12 opera��es de grupos empresariais que obtiveram aportes milion�rios do Fundo de Investimento do FGTS (FI-FGTS). F�bio Cleto � um dos delatores da Opera��o Lava Jato.

Eduardo Cunha afirmou que desconhece "o conte�do da dela��o" e que, por isso, n�o poderia comentar detalhes. "Reitero que o cidad�o delator foi indicado para cargo na Caixa, pela bancada do PMDB/RJ, com meu apoio, sem que isso signifique concordar com qualquer pr�tica irregular. Desminto, como ali�s j� desmenti, qualquer recebimento de vantagem indevida. Se ele cometeu irregularidades, que responda por elas", disse Cunha.

"Desafio qualquer um a provar a veracidade dessas dela��es como tamb�m qualquer vincula��o, de qualquer natureza, com as contas mencionadas por esses delatores", declarou o deputado afastado.

Em depoimentos prestados � Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR), Cleto contou que Cunha cobrava comiss�es vari�veis, de 0,3%, 0,5% ou at� mais de 1% dos repasses feitos pelo fundo, conforme fonte com acesso �s investiga��es.

Cleto foi vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa entre 2011 e dezembro do ano passado, indicado ao cargo por Cunha. Ele integrava tamb�m o Comit� de Investimento do FI-FGTS, colegiado que aprova os repasses de recursos em empresas.

Aos procuradores da Opera��o Lava Jato, o delator contou que tinha reuni�es semanais com o peemedebista, em Bras�lia, para informar de forma pormenorizada quais grupos buscavam apoio do banco p�blico e definir quais seriam os alvos do achaque.

Sele��o


Em depoimentos de dela��o premiada, F�bio Cleto disse que Eduardo Cunha decidia quais empresas deveriam receber aportes do Fundo de Investimento do FGTS. Ao tomar conhecimento dos valores pleiteados pelas companhias, explicou o colaborador, o deputado indicava quais lhe interessavam e pedia que Cleto trabalhasse para aprov�-los.

Uma fonte com acesso �s investiga��es explicou que o deputado mandava reprovar os investimentos que fossem de interesse do PT. Nesses casos, a ordem seria para "melar" os aportes.


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