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Estado de Minas

PT desiste de Dilma


postado em 04/07/2016 06:00 / atualizado em 04/07/2016 16:11

Bras�lia - O PT, especialmente do Senado, e o ex-presidente Lula desistiram da presidente afastada Dilma Rousseff. Isso n�o significa uma ratifica��o ao governo interino de Michel Temer, nem o fim dos ataques ao peemedebista, chamado de golpista e traidor pelos petistas, mas a constata��o de que um p�s-Temer n�o passa pela conclus�o do mandato dela at� 2018. “O povo n�o quer ela de volta”, resignou-se Lula, em conversa relatada por alguns interolocutores h� duas semanas, na sede do instituto que leva seu nome, em S�o Paulo. Por isso, os senadores defendem, cada vez mais, o discurso de novas elei��es, em vez do simples retorno da presidente afastada. Essa avalia��o vem por diversas formas. A primeira � que o PT e os movimentos sociais n�o conseguiram incendiar o pa�s ap�s o afastamento de Dilma do poder.  Na quarta-feira, ela apresenta sua defesa na comiss�o do impeachment no Senado.

Apesar do aparente sucesso do crowdfunding Catarse, que conseguiu arrecadar mais de R$ 500 mil para garantir as viagens da petista, as ruas n�o responderam com a mesma intensidade que os dirigentes partid�rios esperavam. Pesou muito, na vis�o de alguns interlocutores do partido, a aus�ncia de Lula em diversas manifesta��es. “Lula est� muito baqueado por causa da fam�lia. Todos sentem quando familiares s�o envolvidos em investiga��es. Mas ele, pessoalmente, ainda n�o se recuperou totalmente ap�s a press�o que exercida sobre o filho, Lu�s Cl�udio Lula da Silva, na Opera��o Zelotes”, disse um integrante do partido que acompanha de perto a defesa da presidente.

ARROGANTE
Outro inc�modo � a postura, considerada arrogante por muitos, de Dilma. Daqui a nove dias, em 12 de julho, ela completar� dois meses fora do Pal�cio do Planalto. Nestes quase 60 dias, em nenhum momento, foi capaz de fazer uma autocr�tica sobre os erros cometidos, tanto na pol�tica quanto na economia. Sequer conseguiu apresentar uma plataforma m�nima de sugest�es para tirar o pa�s da crise, caso volte ao poder ap�s a vota��o do impeachment no Senado, prevista para o fim de agosto.

Os aliados de Dilma admitem que h� a dificuldade de ela sequer manter os 22 votos que conseguiu na primeira vota��o, que aprovou a admissibilidade do processo de impeachment. Eles reclamam que a press�o do Planalto est� muito intensa, com a sinaliza��o de cargos, emendas, e apoio nas elei��es municipais, como � o caso de Rom�rio (PSB-RJ), que disputar� a prefeitura do Rio em outubro e ainda conseguiu emplacar Rosinha da Adefal na Secretaria Nacional das Pessoas com Defici�ncia F�sica.


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