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Estado de Minas

Entenda por que os �ltimos tr�s tesoureiros do PT est�o na mira da Justi�a

Respons�veis pelo caixa do partido nos �ltimos anos, alvos de opera��es de combate � corrup��o, t�m tido o mesmo destino: cadeia. Vaccari e Del�blio n�o falaram. Ferreira ainda � d�vida


postado em 05/07/2016 07:48


A 31ª fase da Opera��o Lava-Jato, batizada de “Abismo” tem como alvo principal o ex-tesoureiro do partido Paulo Ferreira — mais um na lista de tesoureiros petistas enrolados com a Justi�a. Contra ele, foi emitido um mandato de pris�o preventiva e outro de busca e apreens�o. Mas ele j� est� detido por conta da Opera��o Custo Brasil, que investiga fraudes em empr�stimos consignados elaborados pela empresa Consist, em parceria com o Minist�rio do Planejamento. O juiz S�rgio Moro determinou o bloqueio de R$ 5 milh�es do ex-tesoureiro do PT.

A opera��o foi deflagrada ontem pela Pol�cia Federal para investigar contratos da Petrobras com o centro de pesquisas (Cenpes) que geraram novos repasses de recursos ao PT. A nova a��o derruba qualquer esperan�a, inclusive no PT, de que Ferreira pudesse conseguir um habeas corpus para deixar a cadeia. Na semana passada, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ant�nio Dias Toffoli mandou soltar o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo e o empres�rio Dercio Guedes de Souza. A alega��o era de que os motivos alegados para as pris�es preventivas eram fr�geis. Por isso, havia a expectativa de que Ferreira tamb�m fosse libertado.

As coisas mudam agora de figura. Com outro mandado de pris�o emitido contra ele, em uma outra fase da Opera��o Lava-Jato, fica muito dif�cil para a defesa conseguir que o ex-tesoureiro do PT responda em liberdade �s acusa��es que pesam contra ele. Al�m disso, existe um outro temor entre os correligion�rios de Ferreira: que ele n�o seja t�o resiliente como outros petistas que exerceram a mesma fun��o e acabe por ceder � press�o para negociar uma dela��o premiada. Ferreira tem dado sinais expl�citos, nos �ltimos dias, de que est� magoado com o partido, sentindo-se abandonado por seus pares.

A situa��o � diferente, pelo menos por enquanto, em rela��o aos demais tesoureiros do PT que respondem � Justi�a. Jo�o Vaccari Neto tem se mantido calado, impass�vel, apesar de duas condena��es, at� o momento, que somam quase 30 anos de deten��o. O antecessor de Ferreira no posto, Del�bio Soares, j� cumpriu, inclusive, pena de pris�o ap�s ser condenado no esquema do mensal�o. Ambos ficaram calados e se recusaram a entregar poss�veis opera��es escusas praticadas pela legenda. O que chama a aten��o � que o novo mandado de pris�o contra Paulo Ferreira refor�a o modus operandi de capta��o irregular de recursos, com base em contratos fraudulentos e cobran�as de propinas, praticados pelos tesoureiros do PT desde que a legenda chegou ao poder.

O primeiro


O primeiro deles foi Del�bio Soares, que comandava as finan�as do partido quando estourou o esc�ndalo do mensal�o. Ele seria, segundo a acusa��o apreciada pelo STF, o elo entre o “n�cleo pol�tico” e o “n�cleo operacional”, formado pelo publicit�rio Marcos Val�rio, pelo Banco Rural e BMG. Del�bio foi condenado mas acabou tendo sua pena extinta pelo STF. Voltou ao foco na Opera��o batizada de Carbono 14, que investiga um empr�stimo fraudulento de R$ 12 milh�es obtido por Jos� Carlos Bumlai no banco Schahin, em 2004. Vaccari � r�u pelos crimes de organiza��o criminosa, corrup��o passiva e lavagem de dinheiro. Tem penas que totalizam 26 anos e 4 meses de cadeia e ainda est� para ser julgado em outras tr�s a��es criminais da Lava-Jato.

Embora n�o tenha sido tesoureiro do PT, mas da campanha presidencial de 2014, o ex-ministro da Secretaria de Comunica��o Edinho Silva tamb�m � investigado pela Lava-Jato. Candidato a prefeito de Araraquara pelo PT, ele quer, inclusive, antecipar a pr�pria defesa � Justi�a. Ele � acusado de pressionar empreiteiras a contribuir com a campanha da petista em troca da manuten��o de contratos com a Petrobras.


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