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Estado de Minas

Odebrecht desiste de Dilma como testemunha na Lava-Jato

A petista prestaria depoimento por escrito na a��o que acusa o empreiteiro Marcelo Odebrecht de organiza��o criminosa e lavagem de dinheiro


postado em 13/07/2016 14:31 / atualizado em 13/07/2016 14:40

S�o Paulo, 13 - A defesa do empreiteiro Marcelo Bahia Odebrecht comunicou o juiz federal S�rgio Moro que desistiu do depoimento da presidente afastada Dilma Rousseff como uma de suas testemunhas em a��o penal que responde na Opera��o Lava Jato. A petista prestaria depoimento por escrito.

Os advogados de Odebrecht haviam arrolado Dilma nos autos da Opera��o Xepa, 26ª etapa da Lava-Jato. Nesta a��o, o empreiteiro � acusado por organiza��o criminosa e lavagem de dinheiro - o processo aponta pagamentos para o marqueteiro do PT Jo�o Santana, preso na mesma opera��o, realizados pelo departamento de propinas da Odebrecht. A defesa havia arrolado quinze nomes, inclusive Dilma, como suas testemunhas.

Em peti��o a Moro, na segunda-feira, 11, o criminalista Nabor Bulh�es informou sobre a desist�ncia da presidente afastada, mas manteve os outros indicados, inclusive o ex-ministro Ant�nio Palocci (Governos Lula e Dilma).

"Marcelo Odebrecht", escreveu o advogado Bulh�es, "vem respeitosamente a Vossa Excel�ncia, por seu advogado signat�rio manifestar desist�ncia da inquiri��o da testemunha Dilma Vana Rousseff, raz�o por que deixa de formular os quesitos que lhe seriam submetidos para tanto na data de hoje, 11 de julho de 2016."

Nabor Bulh�es anotou. "Embora a desist�ncia n�o exija fundamenta��o, o peticion�rio declara, em respeito a esse douto Ju�zo, que a sua iniciativa se relaciona � desnecessidade desse depoimento, a esta altura, considerado o quanto j� apurado na instru��o processual consubstanciada na prova produzida pelo Minist�rio P�blico Federal."

Marcelo Bahia Odebrecht est� preso desde 19 de junho de 2015. O ex-presidente da maior empreiteira do Pa�s j� foi condenado a 19 anos e quatro meses de pris�o por corrup��o ativa, lavagem de dinheiro e organiza��o criminosa no esquema de propinas montado na Petrobras.


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