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Estado de Minas

Para fugir de Moro, mulher de Cunha quer transferir processo para o Rio


postado em 15/07/2016 15:55 / atualizado em 15/07/2016 16:18

(foto: Reproducao da Internet/Youtube)
(foto: Reproducao da Internet/Youtube)

A jornalista Cl�udia Cruz, mulher do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), quer tirar a investiga��o contra si das m�os do juiz federal S�rgio Moro e transferir para o Rio, "local onde teriam sido praticadas as imagin�rias condutas que lhe s�o imputadas". As justificativas da jornalista s�o a quebra de sigilo banc�rio e fiscal autorizada pelo magistrado na Opera��o Lava-Jato e a apura��o contra a enteada Danielle Dytz, filha do deputado afastado do PMDB-RJ.

A mulher do ex-presidente da C�mara � r� em a��o penal por lavagem de dinheiro de mais de US$ 1 milh�o supostamente provenientes de crimes atribu�dos ao marido. Cl�udia tamb�m � acusada de evas�o de divisas.

Segundo a den�ncia da for�a-tarefa da Lava-Jato, ela se favoreceu de parte de valores de uma propina de cerca de US$ 1,5 milh�o que o marido teria recebido para "viabilizar" a aquisi��o, pela Petrobras, de 50% do bloco 4 de um campo de explora��o de petr�leo na costa do Benin, na �frica, em 2011.

Os recursos que aportaram na conta de Cl�udia foram utilizados, por exemplo, para pagar compras de luxo feitas com cart�es de cr�dito no exterior - a investiga��o mostra que ela adquiriu sapatos, bolsas e roupas de grife com recursos de origem il�cita, segundo a Procuradoria da Rep�blica.

"Ap�s formulada a acusa��o, os membros do Minist�rio P�blico Federal integrantes da denominada for�a-tarefa da Opera��o Lava Jato e signat�rios da den�ncia, tanto na cota introdut�ria da den�ncia, como em entrevista coletiva � imprensa a respeito do tema, mencionaram a continuidade das investiga��es em face de Danielle Ditz da Cunha, enteada da peticion�ria, e outras pessoas f�sicas e jur�dicas a ela relacionadas", aponta a defesa de Cl�udia Cruz.

Os advogados Pierpaolo Cruz Bottini e Cl�udia Vara San Juan Araujo afirmam em peti��o anexada aos autos nesta quinta-feira, 14, que o pedido de quebra de sigilo de pessoas jur�dicas relacionadas � mulher do ex-presidente da C�mara formulado pelo Minist�rio P�blico Federal teve origem "em uma suposta incompatibilidade entre o valor dos pagamentos dos cart�es de cr�dito por ela utilizadas e os d�bitos em suas contas banc�rias e em rela��o � aquisi��o de dois ve�culos".

"Claro, portanto, que, as investiga��es empreendidas em face da peticion�ria (Cl�udia Cruz) extrapolaram a suposta manuten��o de ativos no exterior sem declara��o �s autoridades competentes e o conjecturado recebimento de valores oriundos do pagamento de propina por contratos da Petrobras, para apurar tamb�m outras poss�veis irregularidades no patrim�nio e na movimenta��o financeira de Cl�udia Cordeiro Cruz", sustentam os criminalistas.

Para a defesa, n�o h� como se sustentar a compet�ncia da 13ª Vara Federal da Subse��o Judici�ria de Curitiba/PR, de titularidade do juiz S�rgio Moro, "para a continuidade das investiga��es pretendida pelo Minist�rio P�blico Federal, em virtude da inexist�ncia de conex�o entre os fatos apontados - supostas incompatibilidades patrimoniais da peticion�ria - e o esquema criminoso da Petrobras".

"Uma vez afastada a conex�o probat�ria e, consequentemente, a preven��o deste d. Ju�zo, requer-se a aplica��o da regra geral de compet�ncia prevista no C�digo de Processo Penal - lugar da infra��o - com a remessa de todos os procedimentos eventualmente instaurados para dar prosseguimento �s apura��es em face da Peticion�ria e das pessoas f�sicas e jur�dicas a ela relacionadas � Se��o Judici�ria do Rio de Janeiro, local onde teriam sido praticadas as imagin�rias condutas que lhe s�o imputadas - incompatibilidade entre pagamentos de faturas de cart�o de cr�dito e movimenta��es banc�rias e na aquisi��o de ve�culos", anota a defesa.


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