Bras�lia – Ap�s passar dois meses na cadeia e fazer acordo de dela��o premiada, o ex-vereador de Americana (SP) Alexandre Romano (PT), o “Chambinho”, retomou o h�bito de saborear vinhos e divulg�-los em rede social. Antes de ser preso na Opera��o Lava-Jato, no ano passado, ele consumia em m�dia 12 garrafas por m�s, ao custo m�dio de R$ 538 cada, segundo levantamento da reportagem. Agora, s� experimentou quatro vinhos, bem mais baratos, ao custo m�dio de R$ 158.
Em um per�odo de menos de quatro meses, o advogado de 40 anos gastou mais de R$ 12 mil, a maior parte antes de ser preso. Chambinho afirma ter participado de um esquema que repassou parte das propinas obtidas com servidores endividados no cr�dito consignado para o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo e a mulher, a senadora Gleisi Hoffman (PT-PR), e dois ex-tesoureiros do Partido dos Trabalhadores, Paulo Ferreira e Jo�o Vaccari Neto, ambos presos. Todos negam as acusa��es.
De acordo com dados da rede social Vivino, entre junho e julho do ano passado, Alexandre Romano experimentou os sabores contidos em 24 garrafas, ao custo total de R$ 11,8 mil. Em 14 de junho de 2015, apreciou um Hommage a Jacques Perrin, de produ��o francesa, de 2008. Cada garrafa � avaliada em R$ 4,8 mil. “Muito bom”, disse ele.
Este ano, a partir de junho, retomou a publica��o de vinhos. Mais comedido, gastou s� R$ 475 em quatro garrafas. “Bom, mas n�o tem consist�ncia”, afirmou a respeito do italiano Macchia Primitivo di Manduria, fabricado em 2012. A garrafa custou R$ 78 e foi degustada em 2 de julho. Os dados foram compilados pela reportagem em 7 de julho. Quatro dias depois, por�m, o perfil de Chambinho n�o podia mais ser visto na rede social.