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Estado de Minas

O brasileiro n�o tem mais condi��o de pagar imposto, diz Rodrigo Maia


postado em 18/07/2016 23:43

Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, o presidente da C�mara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ressaltou que pretende priorizar a aprova��o de medidas de ajuste fiscal no Congresso, mas disse que � contra o aumento de impostos, em refer�ncia a uma poss�vel volta da CPMF. "O brasileiro n�o tem mais condi��o de pagar imposto, as empresas e as fam�lias brasileiras est�o excessivamente endividadas", afirmou o democrata.

Eleito na semana passada para concluir o mandato de Eduardo Cunha � frente da Casa, que vai at� janeiro do ano que vem, Maia disse que o ajuste fiscal tem de ser feito pelo lado da despesa, com uma reforma do Estado. "O aumento de imposto empurra a reforma do Estado para daqui a dois anos", disse o parlamentar, que afirmou que pretende usar esse argumento para convencer o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, a desistir de um eventual aumento da carga tribut�ria.

Maia refor�ou, al�m disso, a sua inten��o de votar at� o fim do ano a PEC do Teto, que limita o crescimento do gasto p�blico � infla��o do ano anterior. Outra de suas prioridades � a aprova��o de medidas de combate � corrup��o. Ele tem prefer�ncia pelas 10 medidas de combate � corrup��o propostas pelo Minist�rio P�blico, entre elas a transforma��o da corrup��o de altos valores em crime hediondo. A terceira e �ltima de suas prioridades � a reforma do sistema eleitoral, que, segundo ele, est� ultrapassado.

Para o democrata, o fatiamento dos pol�ticos em diversos grupos tem gerado distor��es no sistema pol�tico. "Dentro do Centr�o h� subgrupos, nos partidos maiores h� subgrupos, essa falta de pol�tica mais org�nica vem gerando isso (distor��es)", disse o presidente da C�mara. Para ele, o fim das coliga��es seria uma alternativa. "Mas temos de fazer uma reforma completar, n�o apenas um ou dois itens podem resolver", disse.

Sobre o financiamento de campanhas, Maia disse que, dado o colapso enfrentado pelo sistema pol�tico, o financiamento p�blico tornou-se a �nica sa�da. Para ele, as empresas e pessoas f�sicas que t�m condi��o de doar n�o v�o querer doar por um bom tempo, em raz�o das recentes den�ncias de corrup��o envolvendo empresas que se ligaram a pol�ticos, detalhadas na opera��o Lava Jato. "Em qual modelo conseguimos encaixar o financiamento p�blico? O voto em lista � o �nico caminho", defendeu.

O presidente da C�mara disse ainda que, nos sete meses que ter� � frente da Casa, deve evitar colocar na pauta projetos relacionados a valores sociais, como a legaliza��o da maconha, o aborto e casamento entre pessoas do mesmo sexo. "Quest�o de valores n�o est�o na prioridade", disse o deputado, acrescentando em seguida que as quest�es econ�micas s�o mais importantes. "H� expectativa muito grande da sociedade para que possamos superar a crise", afirmou.

Sobre a vota��o que o elegeu presidente da C�mara, Maia disse que recebeu apoio de parte dos deputados do PT porque houve um entendimento de que seu nome seria capaz de "pacificar" a Casa. "Fiquei 13 anos na oposi��o (ao governo do PT), mas sempre tentei o di�logo", disse o deputado. Maia disse, no entanto, que n�o trabalha com a possibilidade de retorno da presidente Dilma Rousseff ao comando do governo. "Essa hip�tese, para mim, n�o existe", afirmou. (Andr� �talo Rocha - [email protected])


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