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Estado de Minas

Empres�rio diz que ex-Eletronuclear o amea�ou para 'n�o ser inclu�do' em dela��o


postado em 19/07/2016 08:07 / atualizado em 19/07/2016 08:54

S�o Paulo - Um dos s�cios da Engevix, o empres�rio Jos� Antunes Sobrinho afirmou em 'colabora��o espont�nea' com o Minist�rio P�blico Federal do Rio que o ex-superintendente de Gerenciamento de Empreendimentos Luiz Manuel Amaral Messias pediu para n�o ser inclu�do em uma eventual dela��o premiada do empreiteiro. Jos� Antunes Sobrinho prestou depoimento em 13 de julho � for�a-tarefa da Opera��o Pripyat, desdobramento da 16ª fase da Opera��o Lava Jato, a Radioatividade, deflagrada em julho de 2015.

Alvo da Pripyat, Luiz Messias foi preso no dia 6 de julho �ltimo.

Jos� Antunes Sobrinho citou no depoimento o empres�rio Ney Gebran, morto em mar�o deste ano, dono da Flexsystem. A empresa teria intermediado propina de empreiteiras sobre as obras de Angra 3 a ex-dirigentes da Eletronuclear.

"Acredita que Luiz Messias estava envolvido no recebimento de pagamentos; que acreditava nisso porque Ney demonstrava conhecimento de dados que eram da atribui��o de Luiz Messias; que, esta suspeita acabou por se confirmar no come�o deste ano, possivelmente em mar�o de 2016, quando estava preso na Pol�cia Federal em Curitiba", declarou Antunes Sobrinho.

O s�cio da Engevix havia sido preso na Opera��o Lava Jato em Curitiba. "Nesta ocasi�o, o sr. Ronaldo Ferreira da Silva, funcion�rio da Engevix coordenador dos contratos de Angra, comunicou ao depoente e aos seus advogados que foi procurado por Luiz Messias; que Ronaldo Ferreira disse que Luiz Messias lhe teria mandado um recado para que o depoente n�o botasse em sua colabora��o premiada em negocia��o o contrato com a Flexsystem; que Ronaldo disse que Luis Messias disse que se o depoente os entregasse, ele estaria enrolado e a Engevix perderia os contratos em andamento; que Luiz Messias ainda teria dito que 'mortos n�o falam', referindo a Ney, que teria falecido."

A Opera��o Pripyat revela que o ex-presidente da Eletronuclear almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva - tamb�m preso na Pripyat - teria recebido R$ 12 milh�es em propinas das obras de Angra 3. O valor corresponde a 1% do montante da constru��o, or�ada em R$ 1,2 bilh�o.

Outra parte da propina, segundo a Procuradoria da Rep�blica, foi dividida entre cinco ex-dirigentes do alto escal�o da estatal.

A investiga��o mostra que eles dividiram 1,2% do valor total da obra - ex-diretor t�cnico Luiz Soares (0,3%), ex-diretor de Administra��o e Finan�as Edno Negrini (0,3%), ex-diretor de Planejamento, Gest�o e Meio Ambiente Persio Jordani (0,2%), ex-superintendente de Gerenciamento de Empreendimentos Luiz Messias (0,2%) e ex-superintendente de Constru��o Jos� Eduardo Costa Mattos (0,2%).

Defesa


O advogado Fabrizio Feliciano, que defende Luiz Messias afirmou que n�o poderia comentar pois n�o teve acesso a informa��o, mas que seu cliente j� havia prestado depoimento � Pol�cia Federal, respondido a todas as indaga��es e negado pr�tica de qualquer il�cito.

A reportagem n�o conseguiu localizar a defesa de Messias. O espa�o est� aberto para sua manifesta��o.


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