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Estado de Minas

Temer recebe Renan e Maia para definir agenda do governo no Congresso

Maia prop�s duas sess�es semanais da C�mara durante o recesso branco, possivelmente �s segundas e �s ter�a-feiras


postado em 19/07/2016 09:05

(foto: Beto Barata/PR - 14/7/16)
(foto: Beto Barata/PR - 14/7/16)

Depois da comemora��o, o trabalho. O presidente em exerc�cio, Michel Temer, receber� hoje para um jantar no Pal�cio do Jaburu os presidentes da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Na pauta do encontro, as mat�rias que o governo espera serem votadas na volta do recesso parlamentar, ciente de que os trabalhos nas duas Casas devem ser mais lentos por causa das Olimp�adas em agosto e das elei��es municipais, que ter�o o segundo turno no fim de outubro.

Para tentar diminuir o problema, Maia prop�s duas sess�es semanais da C�mara durante o recesso branco, possivelmente �s segundas e �s ter�a-feiras, quando as campanhas municipais est�o mais leves. A Casa iniciar� os trabalhos em agosto com duas pautas importantes para o governo e que precisam ser votadas com certa urg�ncia: a renegocia��o das d�vidas estaduais, fechada por Temer com os 27 governadores em uma reuni�o no Planalto em 20 de junho; e o projeto que altera as regras e permite a participa��o de outras empresas na explora��o dos campos do pr�-sal.

O governo quer ver votada tamb�m, at� o fim do ano, a emenda constitucional que estabelece o limite de gastos da Uni�o atrelado � infla��o do ano anterior. Mas sabe que essa tarefa � mais dif�cil, j� que, por ser uma PEC, necessita de tramita��o por comiss�es especiais e qu�rum qualificado nas duas Casas — 308 votos na C�mara e 49 no Senado. O mercado abstraiu essa perspectiva e trabalha com a hip�tese de a mat�ria s� ser votada na semana que vem.

J� o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), espera que a elei��o de Maia signifique um novo momento na rela��o entre as duas Casas. Na semana passada, ap�s receber a visita do demista, o peemedebista reclamou que, durante a gest�o de Eduardo Cunha, repetidas vezes enviou mat�rias aprovadas pelos senadores que morriam pelos corredores da C�mara.

Em um gesto de boa vontade e distensionamento pol�tico, Temer decidiu manter Andr� Moura (PSC-SE) como l�der do governo na C�mara. O recado dado ao parlamentar sergipano, no entanto, foi inequ�voco: se quiser continuar contando com o respaldo do Planalto, Moura precisa de se descolar do seu grupo anterior, formado em torno da figura de Cunha, e aproximar-se mais do atual bloco hegem�nico de poder na Casa e no Planalto.


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