
O tucano atacou ainda o vereador Andrea Matarazzo, ex-advers�rio nas pr�vias do PSDB que migrou para o PSD para disputar as elei��es a prefeito. Matarazzo acusou Doria de abuso de poder econ�mico na pr�-campanha. "Vindo de um Matarazzo, com uma tradi��o de milion�rios e bilion�rios, � no m�nimo divertido. Primeiro precisa ver se ele vai ser candidato. Ele est� sonhando bastante e est� t�o solit�rio que est� comprando bilhete �nico", disse Doria, sem revelar quanto vai gastar na campanha eleitoral.
Doria negou que tenha sido ungido pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) � candidatura a prefeito, a ser confirmada na conven��o municipal de domingo, dia 24. "Eu n�o fui ungido, fui votado, o PSDB fez pr�vias em dois turnos e venci os dois. Alckmin n�o imp�s candidatura, isso era no passado. Ele sempre se colocou contr�rio � manifesta��o no passado feito em cima de uma mesa, com bom vinho se escolhia candidato", disse. "N�o houve compra de voto e infelizmente Andrea Matarazzo n�o soube perder."
O pr�-candidato tucano negou ainda o loteamento do governo estadual por Alckmin para abrigar partidos que o apoiem durante a campanha a prefeito, considerou as coliga��es como leg�timas e ainda avaliou que ter� o apoio de todas as lideran�as tucanas, exceto do ex-governador Alberto Goldman, seu desafeto.
Doria afirmou que o nome do candidato a vice-prefeito ser� anunciado at� quinta-feira, 21, e que a tend�ncia � que seja o de um pol�tico do PSDB, "numa demonstra��o que n�o fazemos negocia��es esp�rias".
Ao contr�rio de Lula e Matarazzo, a quem fez cr�ticas pessoais, Doria disse que o atual prefeito de S�o Paulo, Fernando Haddad (PT), n�o � uma pessoa ruim. No entanto, o tucano criticou a gest�o do atual prefeito.
"Tenho rela��o republicana com Fernando Haddad e pessoalmente n�o acho ele uma pessoa ruim, mas como gestor ele � fraco", disse. "N�o vou ser prefeito de gabinete que fica enclausurado como o Haddad ficou", emendou Doria, ao justificar a s�rie de visitas que j� fez � periferia paulistana durante a pr�-campanha.