
Maia marcou sess�es de segunda a quarta-feira na primeira semana do pr�ximo m�s e sua inten��o � manter esse ritmo nas semanas seguintes. Ele reconheceu que em setembro, devido � proximidade das elei��es municipais, ser� mais dif�cil fazer tr�s sess�es semanais.
A declara��o do deputado se deve � preocupa��o dos l�deres partid�rios com o qu�rum na volta do recesso. Em ano eleitoral, tradicionalmente os meses de agosto e setembro costumam ter baixa frequ�ncia parlamentar. Este ano, por�m, h� uma s�rie de propostas de interesse do governo e a cassa��o do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na agenda.
Para votar a perda do mandato do peemedebista � preciso um qu�rum alto, de pelo menos 420 parlamentares na Casa, j� que s�o necess�rios 257 votos para cass�-lo. Enquanto l�deres do chamado Centr�o - PP, PR, PTB, entre outros - t�m d�vidas de que haver� presen�a suficiente para votar a cassa��o em agosto, a antiga oposi��o ao governo Dilma Rousseff (PSDB, DEM, PPS e PSB) diz que far� um esfor�o para trazer toda sua bancada a Bras�lia no pr�ximo m�s.
Maia disse que sua preocupa��o � colocar em vota��o as mat�rias relevantes, principalmente os temas da �rea econ�mica. Ontem, o novo presidente da C�mara teve um jantar com o presidente em exerc�cio Michel Temer e com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para sintonizar a agenda legislativa.
Nesta manh�, o deputado disse que � preciso trabalhar junto para superar a crise econ�mica. "Est� na hora do Parlamento, junto com o Executivo e at� com o Judici�rio, todo mundo colaborar, gerar consenso", pregou.