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Estado de Minas

PSDB ter� chapa pura na elei��o de S�o Paulo

A chapa "puro-sangue" foi confirmada com duas fontes importantes da campanha e ser� anunciada oficialmente nesta quinta-feira


postado em 21/07/2016 08:07 / atualizado em 21/07/2016 08:22

S�o Paulo - O deputado federal tucano Bruno Covas vai concorrer como vice na chapa encabe�ada pelo empres�rio Jo�o Doria, candidato do PSDB � Prefeitura de S�o Paulo. A chapa "puro-sangue" foi confirmada com duas fontes importantes da campanha e ser� anunciada oficialmente nesta quinta-feira. Bruno Covas � advogado e economista e est� em seu primeiro mandato como deputado federal, depois de oito anos na Assembleia Legislativa paulista.

O nome do deputado � defendido pelos principais l�deres da campanha tucana por ser jovem e ao mesmo tempo carregar o nome de um pol�tico de peso dentro do partido. Bruno tem 36 anos e � neto de M�rio Covas, que governou o Estado de S�o Paulo entre 1994 e 2001, ano de sua morte aos 71 anos.

Com isso, Bruno atenderia a duas demandas, uma externa e outra interna. Aos olhos do eleitor, "casaria" com a imagem de Doria, um ne�fito na pol�tica, �nico entre os pr�-candidatos a disputar sua primeira elei��o.

Dentro do partido, segundo os defensores do nome do deputado, um vice do PSDB com um sobrenome de peso como Covas serviria para pacificar o ambiente interno ap�s conturbadas pr�vias, cujos desdobramentos resultaram um racha no partido. As prim�rias foram marcadas por den�ncias de irregularidades e levaram � desfilia��o do vereador Andrea Matarazzo, quadro hist�rico da legenda e pr�-candidato pelo PSD.

Um terceiro argumento de quem defende a ideia da chapa "puro-sangue" � a preocupa��o em n�o preterir um dos partidos que anunciaram apoio ao candidato tucano. Ontem, Doria anunciou a ades�o do PTC, a d�cima sigla a compor a chapa da qual fazem parte o PSB, PMB, PHS, PV, PPS, PP, DEM, PRP e PTdoB, al�m do PSDB.

Com o maior n�mero de partidos em sua alian�a, Doria ser� o candidato como maior tempo de TV, arma fundamental para garantir a exposi��o do candidato, que est� entre os menos conhecidos. Sem considerar o tempo conquistado com a ades�o do PTC, Doria tem 13 minutos para dividir diariamente em inser��es de 30 ou 15 segundos.

Cargos


Na segunda-feira, o governador Geraldo Alckmin deu posse a um indicado do PP no comando da Secretaria de Meio Ambiente. Ao se unir a Doria, o PP acrescentou 2 minutos e 39 segundos di�rios ao tempo reservado �s inser��es de TV do aliado de Alckmin.

Durante sabatina realizada pelo portal UOL, o jornal Folha de S.Paulo e o SBT ontem, Doria negou que haja loteamento de cargos no governo estadual em troca de apoio a sua campanha. "N�o h� loteamento. Qual a ilegitimidade de uma coliga��o pol�tica? Se se faz em todos os planos, qual o impedimento de se fazer em plano municipal? N�o negociamos cargo na Prefeitura nem subprefeitura. Faremos programa de governo", disse.

A candidatura de Doria foi constru�da sob forte influ�ncia de Alckmin, que � um dos nomes cotados para a disputa � Presid�ncia em 2018. O governador referendou o nome do empres�rio nas pr�vias da capital � revelia de outros dos principais l�deres do PSDB paulista, o que provocou racha na legenda.

O ex-governador Alberto Goldman, vice-presidente nacional do partido, denunciou Doria por compra de votos e abuso de poder econ�mico. Quadros hist�ricos do partido, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o chanceler Jos� Serra e o senador Aloysio Nunes Ferreira, defendiam o nome de Matarazzo.

Para evitar esvaziamento na conven��o de Domingo (24) que vai oficializar a chapa de Doria e Bruno, Alckmin convocou quatro governadores tucanos: Beto Richa (PR), Marconi Perillo (GO), Pedro Taques (MT) e Reinaldo Azambuja (MS). O senador A�cio Neves (MG) n�o estar�, mas gravou um v�deo que ser� exibido no evento.


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