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Estado de Minas

Candidato do PMDB � prefeitura do Rio cobra apoio de Temer


postado em 21/07/2016 08:25 / atualizado em 21/07/2016 09:00

Rio - Lan�ado nesta quarta-feira, 20, candidato a prefeito do Rio pela conven��o do PMDB, o deputado federal Pedro Paulo Carvalho afirmou ter esperan�a de que o presidente interino, Michel Temer, participe da sua campanha.

"O presidente Michel Temer � do meu partido, o Pa�s est� virando a p�gina da crise pol�tica e econ�mica. O PMDB do Rio trabalha em parceria. Tenho desejo que ele venha para o meu palanque", disse o deputado, ex-secret�rio de Coordena��o de Governo do munic�pio.

Na conven��o, o prefeito Eduardo Paes atacou duramente advers�rios, em especial o senador e pr�-candidato do PRB Marcelo Crivella, l�der nas pesquisas. Crivella � bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, comandada pelo bispo Edir Macedo.

"At� gosto dele, me apoiou na elei��o passada, mas � preposto empregado do bispo Macedo. Nada contra a Igreja Universal, nem o bispo Macedo, mas n�o pode querer colocar um empregado na prefeitura", discursou Paes.

Em resposta, Crivella fez uma ironia, lembrando conversa gravada entre Paes e o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, em que o prefeito diz que a cidade de Maric� "� uma merda". "N�o vou falar mal do Paes. Ele � meu maior cabo eleitoral. Se eu tivesse que fazer um pedido a ele � que n�o esquecesse, de vez em quando, de dar uma ligadinha para o Lula", disse o senador.

Freixo


Paes criticou ainda o candidato do PSOL, deputado Marcelo Freixo, que tamb�m teve a candidatura formalizada ontem. "� um rapaz cheio de boas ideias, mas inspirado no s�culo retrasado, que tem como exemplo a Venezuela, onde hoje as pessoas nem comem", afirmou.

Freixo respondeu � provoca��o de Paes: "Atrasado � ter uma cidade desigual, � ter um lugar como Acari, em que a expectativa de vida � de 58 anos, enquanto a do Leblon � de 82. Atrasado � bater em mulher. N�o � poss�vel que o prefeito ache moderno ter a Rocinha com um dos maiores �ndices de tuberculose", afirmou o candidato do PSOL.

Preferido de Eduardo Paes, a candidatura de Pedro Paulo sofreu um abalo no fim do ano passado, quando se tornaram p�blicas duas agress�es do deputado � ex-mulher, Alexandra Marcondes. Ele � investigado em inqu�rito no Supremo Tribunal Federal por les�o corporal.

A Pol�cia Federal recomendou o arquivamento do processo, por falta de provas, mas a Procuradoria Geral da Rep�blica (PGR) insistiu nas investiga��es. Apesar do desgaste na imagem do candidato, o PMDB do Rio de Janeiro decidiu manter Pedro Paulo na disputa.

"H� oito meses esse processo vem sendo investigado, mais do que qualquer pessoa quero ver esclarecido. Fiquei muito feliz quando a Pol�cia Federal sugeriu o arquivamento, mas vamos deixar que a Procuradoria Geral conclua o inqu�rito", afirmou o peemedebista, cuja coliga��o re�ne 16 partidos.

Ao lan�ar as linhas gerais de seu programa de governo, Pedro Paulo deixou clara uma diverg�ncia com o padrinho pol�tico. Ao contr�rio de Paes, o candidato defende que parte da guarda municipal tenha fun��o de patrulha e seja autorizada a usar armas letais, com porte de arma autorizado apenas no hor�rio de trabalho. "O desafio dos pr�ximos quatro anos � a seguran�a p�blica", disse.

J� o candidato do PSOL afirmou que a prioridade de seu governo, caso eleito, ser� a mobilidade urbana. "N�o � poss�vel que pessoas passem tr�s ou quatro horas para se deslocar", disse, ressaltando que pretende tamb�m "enfrentar o banditismo pol�tico no Rio".

"Se for candidato de mil�cia ou do crime organizado, n�o tem acordo", afirmou.


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