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Estado de Minas

Juiz eleitoral d� 48h para Doria explicar discurso em jantar pago por empresa

Para o promotor eleitoral Jos� Carlos Bonilha, v�deo demonstra viola��o � legisla��o eleitoral "uma vez que, durante o jantar, o pr�-candidato assume o microfone e se comporta como candidato ao cargo de prefeito de S�o Paulo pedindo votos"


postado em 22/07/2016 08:01 / atualizado em 22/07/2016 08:11

S�o Paulo - O juiz Sidney da Silva Braga, da 1ª Zona Eleitoral da Capital, deu prazo de 48 horas para o pr�-candidato do PSDB � Prefeitura de S�o Paulo Jo�o Doria Jr. se explicar sobre o discurso que fez durante um jantar bancado por empresa no dia 9 de junho no Club A, na capital paulista, no qual afirma que n�o vai disputar uma eventual reelei��o e que pretende atender �s expectativas daqueles que votar�o nele.

"N�o vou disputar a reelei��o, tendo ou n�o a reforma pol�tica, mas quero ter o orgulho de olhar nos olhos dos meus filhos, da minha mulher, dos meus amigos e poder dizer: cumpri o meu dever, com honra, honestidade e dignidade, e fui um bom prefeito. Cumpri meu papel atendendo a expectativa, a honra e, principalmente, a confian�a daqueles que votar�o em meu nome", disse o tucano ao encerrar seu discurso sob aplausos.

Para o promotor eleitoral Jos� Carlos Bonilha, autor da representa��o contra o empres�rio, o v�deo demonstra claramente viola��o � legisla��o eleitoral "uma vez que, durante o jantar, o pr�-candidato assume o microfone e se comporta como candidato ao cargo de prefeito de S�o Paulo, pedindo votos", diz. A representa��o n�o envolve o financiamento do jantar.

Caso o juiz entenda que houve irregularidade, Jo�o Doria ficar� sujeito a uma multa que varia de R$ 5 mil a R$ 25 mil.

Pelo calend�rio eleitoral, Jo�o Doria tem at� o dia 15 de agosto, ap�s a conven��o partid�ria do PSDB, para registrar sua candidatura. Os jantares promovidos por empres�rios pr�ximos ao tucano, por�m, j� est�o sob investiga��o do Minist�rio P�blico Eleitoral que apura a suspeita de abuso de poder econ�mico e at� de financiamento ilegal, j� que pelo novo entendimento do Supremo Tribunal Federal, candidatos n�o podem receber nenhum financiamento de pessoa jur�dica.

O jantar em quest�o foi pago pela empresa Gocil, parceira do Grupo Lide, de Jo�o Doria, que admitiu ao Minist�rio P�blico o pagamento de R$ 60 mil para o evento. A empresa, por�m, alega que a a��o foi uma homenagem ao empres�rio e n�o teve conota��o pol�tica. O diret�rio municipal do PSDB afirmou que nenhum dinheiro do partido foi destinado ao evento.

O Minist�rio P�blico Eleitoral avalia ter fortes elementos para entrar com uma A��o de Investiga��o Judicial Eleitoral questionando o evento. A medida, que pode levar � cassa��o da candidatura do tucano, s� pode ser protocolada ap�s o registro oficial da candidatura de Doria.

O advogado Anderson Pomini, que representa o pr�-candidato tucano, afirmou que o jantar n�o guarda rela��o com o processo eleitoral. "Ele (Jo�o Doria) foi homenageado na condi��o de empres�rio e, ao final, fez referencia que � pr�-candidato, o que motivou o afastamento dele de diversas empresas", disse. Pomini ainda n�o teve acesso � representa��o. O advogado disse que vai se manifestar sobre o caso assim que examinar as acusa��es do Minist�rio P�blico Eleitoral.


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