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Estado de Minas

Executivo da Odebrecht queria barrar colabora��o de Ant�gua, diz delator


postado em 22/07/2016 16:49

S�o Paulo, 22 - O delator Luiz Augusto Fran�a, empres�rio do setor financeiro ligado ao "banco da propina" da Odebrecht, declarou � Procuradoria da Rep�blica que um dos executivos da empreiteira tentou barrar uma poss�vel colabora��o de Ant�gua, para�so fiscal no Caribe, com a for�a-tarefa da Opera��o Lava Jato. Em seu termo de colabora��o n�mero 1, Fran�a declarou que apresentou o executivo Luiz Eduardo Soares, da Odebrecht, pediu que "fosse colocado em contato com as autoridades de Ant�gua para que tratasse das investiga��es da Lava Jato no Brasil e de eventual implica��es na ilha, tendo em vista o volume das transa��es financeiras havidas naquele Pa�s".

Luiz Eduardo Soares � r�u em a��o penal na Lava Jato sobre o "Setor de Opera��es Estruturadas" da empreiteira, alvo da 23.� etapa da Lava Jato, que levou � pris�o o publicit�rio Jo�o Santana - marqueteiro das campanhas de Lula e Dilma -, sua mulher e s�cia, M�nica Moura, al�m do pr�prio Borin.

Foi a partir da Opera��o Acaraj� - assim batizada em refer�ncia a um dos nomes usados nas planilhas da contabilidade paralela da Odebrecht para propinas - que a for�a-tarefa da Lava Jato chegou ao n�cleo dos pagamentos il�citos da empreiteira.

Em Ant�gua ficava a sede do Antigua Overseas Bank, primeiro banco usado pela empreiteira para pagar propina no exterior, e do Meinl Bank Ant�gua, segunda institui��o que a Odebrecht usava para os pagamentos fora do Brasil. Luiz Fran�a e seus s�cios nos bancos, Vinicius Borin e Marco Bilisnki, fecharam dela��o premiada e come�aram a contar como se davam as transfer�ncias de recursos da Odebrecht fora do Pa�s por meio dos dois bancos.

"O declarante (Luiz Augusto Fran�a) colocou Luiz Eduardo em contato com Casroy James que se incumbiu de realizar essa aproxima��o; que o declarante e Luiz Eduardo foram apresentados por Casroy ao primeiro ministro em setembro de 2015; que nessa conversa Luiz Eduardo levou ao conhecimento do primeiro ministro que haviam sido feitas muitas opera��es no sistema financeiro antiguano e que a investiga��o no Brasil poderia acarretar um impacto negativo na ilha", declarou Luiz Augusto Fran�a.

O delator afirmou que n�o participou da conversas posteriores, "mas tem conhecimento de que foram realizadas outras reuni�es entre Luiz Eduardo, na condi��o de representante da Odebrecht e as autoridades antiguanas".

"Na reuni�o que participou, a pretens�o de Luiz Eduardo era que as autoridades de Ant�gua n�o colaborassem com as autoridades brasileiras, embora n�o tenha sido falado expressamente; Que foi constitu�da uma comiss�o pelas autoridade de Ant�gua, mas sem qualquer indicativo de que obstariam qualquer colabora��o; ao contr�rio, as autoridades de Ant�gua j� atenderam pedidos de coopera��o do Brasil em rela��o � Opera��o Lava Jato", relatou Fran�a.

Defesa

A Odebrecht informou que n�o vai comentar.


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