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Estado de Minas

Falta de candidatos a vice complica disputa pela Prefeitura de BH

A tr�s semanas do prazo final para registro das chapas, partidos esbarram na resist�ncia de quase todos os pr�-candidatos em ser coadjuvante na disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte


postado em 25/07/2016 06:00 / atualizado em 25/07/2016 09:04


A figura do vice recentemente ganhou outra import�ncia com a ascens�o de Michel Temer (PMDB) � Presid�ncia da Rep�blica, diante da instaura��o de um processo de impeachment da agora presidente afastada Dilma Rousseff (PT). Mesmo assim, em um cen�rio com dezenas de pr�-candidatos � Prefeitura de Belo Horizonte j� definidos, a corrida atr�s do principal companheiro de chapa est� nebulosa. Todos querem ser prefeitos, mas pouqu�ssimos se dizem dispostos a abrir m�o de ser cabe�a de chapa. Na aus�ncia de op��es, os pr�-candidatos “disputam a tapa” os poucos nomes dispon�veis na reta final para registro das chapas. O prazo m�ximo � 15 de agosto.

As conversas ocorrem entre todos e alguns pr�-candidatos contam com a desist�ncia de outros para t�-los fortalecendo suas chapas. � o caso do PSB, do prefeito Marcio Lacerda. O partido, que tem como pr�-candidato a prefeito o empres�rio Paulo Brant, est� trabalhando forte nos bastidores para tirar o vice-prefeito D�lio Malheiros (PSD) da disputa e ter um nome do PSD como vice na chapa. O secret�rio-geral do PSB, Jo�o Marcos Lobo, confirma a articula��o. “Tem conversas em curso, mas n�o � press�o, estamos conversando com v�rios partidos”, diz.  Malheiros diz que n�o ser� vice-prefeito de ningu�m. “Est� completamente descartado, j� comuniquei ao presidente do partido. N�o faz sentido, j� dei minha contribui��o e fiz gigantesco sacrif�cio”, afirma, se referindo � desist�ncia de disputar com Lacerda para se tornar vice dele em 2012.

Malheiros tamb�m procura um vice para sua chapa e diz estar em conversas avan�adas com o PPS, que seria a alian�a dos sonhos. Ele tamb�m se articula com PTB, PV, PP e DEM. “Tive uma conversa muito promissora com o PPS e remarcamos para quarta que vem. Estou esperan�oso de essa dupla acontecer”, afirmou. Os nomes no p�reo s�o o vereador Ronaldo Gontijo e a ex-deputada Luzia Ferreira.

Ocorre que o PPS tamb�m est� na mira do PSDB, que quer ter algum desses nomes como vice do deputado Jo�o Leite, pr�-candidato a prefeito. No caso do tucano, tamb�m est� entre os mais cotados Eduardo Bernes (DEM). O pr�-candidato n�o confirma os nomes, mas diz estar conversando com os partidos aliados, entre eles PP, PPS, PTB e DEM.

ASS�DIO Outra que diz que n�o ser� candidata a vice em hip�tese alguma � a pr�-candidata do PCdoB � prefeitura, deputada federal J� Moraes. A parlamentar reclama do ass�dio dos concorrentes querendo que ela v� engrossar suas chapas na disputa. Entre os que a desejam est� o deputado federal Reginaldo Lopes, pr�-candidato do PT. Diante das negativas do nome que seria o ideal para ele, o petista sondou um nome da pr�pria legenda, o da ex-vereadora Neila Batista.

Reginaldo Lopes diz que a �nica decis�o por enquanto � que sua vice ser� uma mulher. “Todo o governo ser� de 50% homem e 50% mulher. O que posso dizer � que vamos compor com uma companheira. Tem v�rios nomes sendo sondados”, afirmou. J� o PMDB, que tem como pr�-candidato o deputado federal Rodrigo Pacheco, est� de olho no deputado federal Marcelo �lvaro Ant�nio (PR). Outra op��o � o vereador do PTN Wellington Magalh�es (leia abaixo).

Entre os partidos menores, alguns acreditam em alian�as, especialmente entre os deputados federal Eros Biondini (Pros) e estadual Sargento Rodrigues (PDT). Os dois participaram do lan�amento da pr�-candidatura um do outro e se mostram afinados. Por�m, nenhum deles admite que ser vice. “Se eu e Eros nos un�ssemos, com certeza era garantia de ir para o segundo turno, mas al�m dele estou conversando com outros pr�-candidatos e partidos”. Entre as outras op��es, Rodrigues tamb�m est� de olho no PPS. Biondini tamb�m diz que seria um prazer ter Sargento Rodrigues compondo sua chapa, mas acredita que os dois sair�o como cabe�a de chapa e estar�o juntos no segundo turno. “Vamos dialogar com praticamente todos os outros pr�-candidatos na expectativa de um avan�o. Estive com o deputado Paulo Lamac (Rede) e foi muito positivo. Se pudermos compor, � uma legenda que me agrada muito”, diz.

Lamac, por�m, tamb�m n�o quer ser vice de ningu�m. “Pessoalmente, n�o tenho nenhum tipo de vaidade, mas temos um projeto nacional, estamos apresentando um partido que tem uma proposta nacional, ent�o para a Rede neste momento � estrat�gico lan�ar essa candidatura”, disse. O deputado tamb�m disse estar conversando com partidos e pr�-candidatos e espera uma decis�o mais para o fim do prazo. “Prefiro n�o explicitar quem s�o por causa das indefini��es e para preservar os interlocutores”, disse.

PESSOA DE BEM
O �nico que disse n�o estar ligado em quest�es partid�rias � o ex-presidente do Atl�tico Alexandre Kalil (PHS). “Vamos procurar uma pessoa de bem, moderna, de acordo com nossa chapa. N�o queremos qualquer vice e n�o estamos preocupados com partido”, disse. Kalil tamb�m n�o aceitaria ser vice na chapa alheia. “Como ser vice se estou em segundo lugar nas pesquisas?”, questiona.

Fora desses nomes, tamb�m do meio esportivo, o deputado estadual Caixa se coloca como pr�-candidato a prefeito pelo PV, mas enfrenta pend�ncia judicial. Ele narrou jogos do Atl�tico depois do prazo vedado pela Justi�a Eleitoral e, por isso, pode ser impedido de disputar. Caso consiga o aval para concorrer, admite a possibilidade de ser vice em uma.


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