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Estado de Minas

Eventual caixa 2 � problema de Jo�o Santana e do PT, afirma Dilma em entrevista

O publicit�rio Jo�o Santana e sua mulher e s�cia, M�nica Moura, disseram que receberam US$ 4,5 milh�es em uma conta na Su��a, fruto de caixa 2 da campanha de Dilma


postado em 27/07/2016 09:37 / atualizado em 27/07/2016 09:56

S�o Paulo - A presidente da Rep�blica afastada, Dilma Rousseff, se esquivou de responsabilidades sobre a den�ncia de caixa 2 na sua campanha de 2010 e deu a entender que o problema � do PT. O publicit�rio Jo�o Santana e sua mulher e s�cia, M�nica Moura, alegaram na semana passada que US$ 4,5 milh�es recebidos em uma conta na Su��a tiveram como origem caixa 2 da campanha de Dilma. O casal foi interrogado em Curitiba pelo juiz S�rgio Moro, respons�vel pelos processos da Opera��o Lava Jato na primeira inst�ncia.

"Se ele recebeu US$ 4,5 milh�es, n�o foi da organiza��o da minha campanha, porque ele diz que recebeu isso em 2013. A campanha come�a em 2010 e, at� o fim do ano, antes da diploma��o, ela � encerrada. Tudo que ficou pendente sobre pagamentos da campanha passa a ser responsabilidade do partido. Minha campanha n�o tem a menor responsabilidade sobre em que condi��es pagou-se d�vida remanescente da campanha de 2010. N�o � a mim que voc� tem de perguntar isso. Ele (Jo�o Santana) tratou essa quest�o com a tesouraria do PT", afirmou Dilma na manh� desta quarta-feira, 27, em entrevista � R�dio Educadora, de Uberl�ndia (MG).

Disposi��o


Questionada sobre informa��es divulgadas pela imprensa, de que ela teria dito ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), querer "acabar logo com essa agonia" do impeachment, Dilma disse que essa hist�ria � uma inven��o. "Eu n�o estive com ele (Renan) na semana passada nem retrasada. H� uma tentativa sistem�tica da m�dia de querer passar uma imagem de que eu estou disposta a renunciar, que estou cansada. Eu n�o estou cansada, estou plenamente disposta a lutar at� o �ltimo minuto pelos meus direitos", afirmou Dilma.

A presidente afastada disse n�o ser verdade existirem perspectivas desfavor�veis a ela sobre a futura vota��o no Senado. Segundo ela, � medida que se aproxima o dia do julgamento do m�rito pelos senadores, haver� uma "guerra de informa��o", com um lado dizendo que tem os votos necess�rios e o outro desmentindo. "� que nem jogo de futebol, que se joga at� o fim da partida. Eu vou lutar at� o fim para ganhar e fazer com que a democracia ganhe".

Segundo Dilma, sua defesa ser� entregue at� quinta-feira, 28, para a Comiss�o Especial do Impeachment. Ontem, a comiss�o concedeu mais um dia de prazo, ap�s os advogados de Dilma alegarem que n�o conseguiram acessar o site do Senado para obter documentos do processo. "Nossa defesa est� praticamente pronta e ser� entregue amanh�, isso � algo trivial", comentou.


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