
Logo ap�s a elei��o de Rodrigo Maia (DEM-RJ) para presid�ncia da C�mara, PSB e PR iniciaram uma mobiliza��o para a substitui��o do l�der. Entre as alega��es est� o fato de Moura ser filiado a um partido pequeno (o PSC tem 8 deputados), n�o inspirar confian�a na "tropa" e de que ter� sempre o espectro de Cunha sobre ele.
Tamb�m pesa contra Moura a atua��o na vota��o do regime de urg�ncia do projeto da renegocia��o da d�vida dos Estados com a Uni�o. Na primeira vota��o, o governo teve apenas 253 votos quando precisava de mais quatro para aprovar o requerimento de urg�ncia para vota��o da proposta. Moura e o presidente da sess�o, o deputado Fernando Giacobo (PR-PR), foram acusados de encerrar a vota��o da renegocia��o da d�vida antes da hora, quando deputados ainda se deslocavam para votar, e, assim, colaborar para derrotar o governo.
Al�m de PR e PSB, uma ala do PMDB defende a mudan�a. O inc�modo da bancada peemedebista com Moura vem desde quando o Centr�o colocou e divulgou, sem consulta pr�via, o nome de parlamentares da sigla na lista de cerca de 300 apoiadores da indica��o do deputado do PSC a Temer.
Despreocupado
Andr� Moura disse desconhecer a articula��o de bastidores de deputados desses partidos para derrub�-lo da lideran�a do governo. "N�o ouvi nem tenho preocupa��o. Se existir, s�o atos de alguns que n�o aceitam, e n�o � de agora, a minha escolha", afirmou o l�der, sem citar nomes.
Moura destacou que o presidente em exerc�cio Michel Temer sinalizou que est� satisfeito com o seu trabalho e que, por isso, n�o se preocupa com press�es. Interlocutores de Temer reconhecem que tem crescido a press�o, mas ponderam que o presidente em exerc�cio tende a se afastar das negocia��es.