S�o Paulo - A senadora e pr�-candidata � Prefeitura de S�o Paulo Marta Suplicy (PMDB) disse nesta quinta-feira, 28, estar arrependida de ter criado taxas de servi�os p�blicos, principalmente do lixo, durante seu mandato como prefeita, entre 2001 e 2004. Em sabatina realizada pelo portal UOL, o jornal Folha de S.Paulo e o SBT, a senadora afirmou que, apesar do arrependimento, a cria��o e aumento de tributos eram necess�rios � �poca. Afirmou ainda que, caso seja eleita este ano, n�o tomar� a mesma medida.
"Sim, eu me arrependo, mas naquele momento a cidade n�o tinha condi��o. Vou ser prefeita que n�o aumentar� mais taxa. Quando peguei a cidade, ela estava arrasada e trabalhava com um or�amento de R$ 13 bilh�es, hoje seriam uns R$ 30 bilh�es; o prefeito (Fernando Haddad) trabalha com mais de R$ 50 bilh�es", justificou.
Marta disse ainda ter ficado "furiosa" com as cr�ticas de que deixou o mandato com um rombo financeiro, feitas pelo seu sucessor e atual ministro das Rela��es Exteriores, Jos� Serra (PSDB), hoje seu aliado pol�tico. "Fiquei furiosa porque n�o era verdade. Mas era um movimento pol�tico do ardor da campanha e s�o �guas passadas que a pol�tica releva", disse.
A pr�-candidata, que ter� seu nome ratificado para disputar a prefeitura no pr�ximo s�bado (30), afirmou que a "prioridade m�xima", caso seja eleita, ser� a �rea da Sa�de, principalmente com a melhoria da gest�o nos procedimentos para os cidad�os atendidos pela rede p�blica.
Ela prometeu ainda fazer uma "revolu��o" na Educa��o, com um programa de qualifica��o de professores da rede municipal de ensino, al�m da melhoria e constru��o de novos Centros Educacionais Unificados (CEUs), uma das marcas de sua primeira gest�o.
Marta n�o se posicionou abertamente se reverteria a redu��o feita por Haddad na velocidade m�xima das marginais Tiet� e Pinheiros - de 90 km/h para 70 km/h nas pistas expressas e de 70 km/h para 50 km/h nas locais - mas disse que acabar� com a "ind�stria da multa" criada pela Prefeitura.
A ex-prefeita afirmou ainda que ir� rever as regras de opera��o do Uber em S�o Paulo, apesar de considerar o servi�o como importante, e considerou o pol�mico processo de desregulamenta��o do transporte por meio do aplicativo como um "desastre" e uma "marca do improviso que caracteriza a Prefeitura".
Ainda sobre mobilidade, Marta ironizou a proposta do tucano Jo�o Doria de conceder os corredores de �nibus � iniciativa privada. A medida, segundo ela, n�o trar� retorno ao poss�vel investidor. "Eu dei at� risada, porque o corredor de �nibus � concretado, � caro de se fazer. Qual o retorno para quem investe? (...) Me pareceu uma febre de privatiza��o de quem n�o tem conhecimento profundo da cidade. Daqui a pouco vai privatizar a avenida Brasil", criticou.
Sobre outras propostas pol�micas, a senadora disse ser contra a privatiza��o do Pacaembu, "um monumento da cidade", segundo ela, mas que � poss�vel at� avaliar a privatiza��o do aut�dromo de Interlagos e uma concess�o do Anhembi.
Ela disse gostar das ciclovias criadas por Haddad, mas avaliou que a implanta��o do modal foi feito sem crit�rios, com pouqu�ssimo planejamento pelo seu advers�rio. "Na periferia tem pouca ciclovia e � s� 'ciclotinta'. Ele n�o pensou ainda em modal integrado, quis fazer quilometragem grande", afirmou.
A ex-prefeita afirmou ainda que ir� acabar com o programa "Bra�os Abertos", criado por Haddad para usu�rios de drogas, principalmente na Cracol�ndia, regi�o central da capital paulista. Para ela, o programa que remunera viciados que trabalham na regi�o e ainda concedem alugu�is sociais � uma "pol�tica de redu��o de danos" e ser� substitu�da por uma que pol�tica de buscar a abstin�ncia do viciado.
"Vamos construir quatro centros na cidade, um deles na regi�o central, que funcionariam como lugares de interna��o 24 horas por dia", disse Marta, que defendeu ainda interna��o involunt�ria de viciados com risco de vida.
"Sim, eu me arrependo, mas naquele momento a cidade n�o tinha condi��o. Vou ser prefeita que n�o aumentar� mais taxa. Quando peguei a cidade, ela estava arrasada e trabalhava com um or�amento de R$ 13 bilh�es, hoje seriam uns R$ 30 bilh�es; o prefeito (Fernando Haddad) trabalha com mais de R$ 50 bilh�es", justificou.
Marta disse ainda ter ficado "furiosa" com as cr�ticas de que deixou o mandato com um rombo financeiro, feitas pelo seu sucessor e atual ministro das Rela��es Exteriores, Jos� Serra (PSDB), hoje seu aliado pol�tico. "Fiquei furiosa porque n�o era verdade. Mas era um movimento pol�tico do ardor da campanha e s�o �guas passadas que a pol�tica releva", disse.
A pr�-candidata, que ter� seu nome ratificado para disputar a prefeitura no pr�ximo s�bado (30), afirmou que a "prioridade m�xima", caso seja eleita, ser� a �rea da Sa�de, principalmente com a melhoria da gest�o nos procedimentos para os cidad�os atendidos pela rede p�blica.
Ela prometeu ainda fazer uma "revolu��o" na Educa��o, com um programa de qualifica��o de professores da rede municipal de ensino, al�m da melhoria e constru��o de novos Centros Educacionais Unificados (CEUs), uma das marcas de sua primeira gest�o.
Marta n�o se posicionou abertamente se reverteria a redu��o feita por Haddad na velocidade m�xima das marginais Tiet� e Pinheiros - de 90 km/h para 70 km/h nas pistas expressas e de 70 km/h para 50 km/h nas locais - mas disse que acabar� com a "ind�stria da multa" criada pela Prefeitura.
A ex-prefeita afirmou ainda que ir� rever as regras de opera��o do Uber em S�o Paulo, apesar de considerar o servi�o como importante, e considerou o pol�mico processo de desregulamenta��o do transporte por meio do aplicativo como um "desastre" e uma "marca do improviso que caracteriza a Prefeitura".
Ainda sobre mobilidade, Marta ironizou a proposta do tucano Jo�o Doria de conceder os corredores de �nibus � iniciativa privada. A medida, segundo ela, n�o trar� retorno ao poss�vel investidor. "Eu dei at� risada, porque o corredor de �nibus � concretado, � caro de se fazer. Qual o retorno para quem investe? (...) Me pareceu uma febre de privatiza��o de quem n�o tem conhecimento profundo da cidade. Daqui a pouco vai privatizar a avenida Brasil", criticou.
Sobre outras propostas pol�micas, a senadora disse ser contra a privatiza��o do Pacaembu, "um monumento da cidade", segundo ela, mas que � poss�vel at� avaliar a privatiza��o do aut�dromo de Interlagos e uma concess�o do Anhembi.
Ela disse gostar das ciclovias criadas por Haddad, mas avaliou que a implanta��o do modal foi feito sem crit�rios, com pouqu�ssimo planejamento pelo seu advers�rio. "Na periferia tem pouca ciclovia e � s� 'ciclotinta'. Ele n�o pensou ainda em modal integrado, quis fazer quilometragem grande", afirmou.
A ex-prefeita afirmou ainda que ir� acabar com o programa "Bra�os Abertos", criado por Haddad para usu�rios de drogas, principalmente na Cracol�ndia, regi�o central da capital paulista. Para ela, o programa que remunera viciados que trabalham na regi�o e ainda concedem alugu�is sociais � uma "pol�tica de redu��o de danos" e ser� substitu�da por uma que pol�tica de buscar a abstin�ncia do viciado.
"Vamos construir quatro centros na cidade, um deles na regi�o central, que funcionariam como lugares de interna��o 24 horas por dia", disse Marta, que defendeu ainda interna��o involunt�ria de viciados com risco de vida.