A administra��o da carga tribut�ria feita pela maioria dos prefeitos em cidades de Minas Gerais � dif�cil ou cr�tica. Levantamento feito pela Federa��o das Ind�strias do Rio de Janeiro (Firjan mostra que 91,5% das prefeituras mineiras est� nessa situa��o. A capital, que em 2015 havia sido considerada com boa gest�o fiscal, teve redu��o em tr�s dos cinco indicadores e passou a ter “dificuldades”. “Belo Horizonte arrecada aproximadamente 50% de suas receitas, mas, ainda assim, termina o ano com mais restos a pagar do que recursos em caixa”, apontou a Firjan.
No quesito que analisa se as administra��es municipais est�o deixando em caixa recursos suficientes para honrar restos a pagar acumulados no ano, Minas foi o estado com mais notas zero. Ao todo, 283 munic�pios – que corresponde a 41,6% -, tiveram essa pontua��o. Belo Horizonte vem recebendo nota zero nesse item desde 2006, quando a s�rie foi inaugurada.
No ranking de Minas Gerais, os munic�pios mais bem avaliados s�o Alvorada de Minas, seguida de Santa Luzia, Ouro Fino, Extrema, Oliveira, Pitangui, Uberl�ndia, S�o Jos� da Barra, Tiradentes e Bar�o de Cocais.
Segundo a Firjan, Alvorada de Minas teve bom desempenho, principalmente por causa da nota m�xima no �ndice de investimento, liquidez e custo da d�vida.
A Firjan analisa como crit�rios para o ranking os gastos com pessoal, investimentos, liquidez, e custo de vida, que corresponde �s despesas de juros e amortiza��es em rela��o ao total das receitas l�quidas reais.