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Estado de Minas

A pedido de Temer, Padilha envia mensagens a ministros sobre conduta nas elei��es

As regras estabelecidas pelo presidente interino foram enviadas pelo WhatsApp


postado em 30/07/2016 18:13 / atualizado em 30/07/2016 18:22

Bras�lia- Com receio do surgimento de um racha na base aliada em decorr�ncia das disputas municipais deste ano, o presidente em exerc�cio, Michel Temer, estabeleceu algumas condutas que dever�o ser seguidas pelos ministros de seu governo.

As regras foram discutidas ao longo da �ltima semana e encaminhadas, por meio de mensagens no WhatsApp, na manh� deste s�bado aos integrantes do primeiro escal�o do governo, pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.

"Outro dia n�s est�vamos conversando sobre pol�tica e elei��es e o presidente Michel disse que achava que o governo n�o deveria se meter na elei��o municipal porque n�s temos uma base de muitos partidos e na medida que h� uma disputa entre eles, se voc� entrar a favor de um, o outro n�o vai gostar. Em resumo, para preservar a nossa base que � consistente, a gente n�o pode criar nenhum tipo de fissura, da� fiz um comunicado dizendo que estava seguindo uma orienta��o do presidente", afirmou Padilha � reportagem.

No horizonte do governo est� o fato de que a intensifica��o das disputas municipais dever� ocorrer no mesmo per�odo em que o governo espera ter aprovadas algumas propostas no Congresso, que visam a reestrutura��o da economia. Entre as prioridades do Pal�cio do Planalto est� a vota��o da Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) que estabelece um teto para os gatos p�blicos. O texto ainda est� na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a da C�mara e para que tenha efeito em 2017 dever�, al�m de ser aprovada na Casa, tamb�m pelo Senado at� o pr�ximo m�s de dezembro.

"Comecei dizendo que a manuten��o da base era a mais importante. N�s precisamos manter a base para aprovar as reformas que temos que fazer, aprovar a PEC do Teto, aprovar os projetos que s�o reestruturantes da nossa economia", afirmou Padilha.

Entre as orienta��es aos ministros est� a de n�o subir em palanques onde haja candidatos de diferentes partidos da base disputando. Por outro lado, os integrantes do primeiro escal�o ficam liberados de participar dos eventos internos das respectivas legendas.

"N�s sabemos que os ministros t�m partidos, que aqueles que s�o pol�ticos t�m apoio dos vereadores, prefeitos, vice-prefeitos, que contam com a participa��o deles. Ent�o, sugerirmos que eles participem de todos os atos internos, de reuni�o do partido com seus candidatos. Agora, palanque para abrir disputa com outro partido, com outro candidato que � da base, a� o governo deve evitar de fazer isso. Essa � a preocupa��o, para preservar a solidez da base que n�s temos", ressaltou o ministro.

Al�m dos palanques os ministros ficariam impedidos de participarem das propagandas eleitorais de r�dio e TV em locais em que representantes de partidos da base estiverem disputando.

Apesar dessas restri��es, n�o ficou vedada a grava��o de v�deos e mensagens dos ministros para uso dos postulantes nas redes sociais.

"Nestes casos � quase imposs�vel voc� evitar. Mas tamb�m vamos avaliar isso. Eu inclusive pedi sugest�es pra ver onde podemos aprimorar isso", considerou.

Acordo


Segundo o ministro, no comunicado enviado neste s�bado, al�m de sugest�es solicitadas, uma alternativa colocada para se liberar a participa��o dos ministros � a de ser feito um acordo local entre os candidatos dos partidos da base.

"Nos Estados em que os partidos da base acharem que � poss�vel fazer um acordo, sem problemas. Basta os presidentes dos partidos nos Estados, deputados e senadores assinarem um documento com c�pia para o ministro Geddel Vieira Lima dizendo o que eles combinaram", afirmou.


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