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Estado de Minas

Custo Brasil investiga dinheiro da fraude de consignados para o PMDB


postado em 01/08/2016 19:37

S�o Paulo, 01 - A Opera��o Custo Brasil investiga supostos repasses para o PMDB de valores desviados de empr�stimos consignados no �mbito do Minist�rio do Planejamento, gest�o Paulo Bernardo, em 2010. Procuradores da Rep�blica e a Pol�cia Federal investigam �parceiros� do esquema Consist - empresa de software que teria desviado R$ 102 milh�es de consignados.

Nesta segunda-feira, 1, o Minist�rio P�blico Federal denunciou � Justi�a 20 alvos da Custo Brasil, entre eles Paulo Bernardo, acusado de organiza��o criminosa, corrup��o e lavagem de dinheiro.

A investiga��o n�o para a�. Os procuradores miram os parceiros da Consist, entre eles lobistas e intermedi�rios que possu�am v�nculos importantes com funcion�rios do Planejamento. Um dos parceiros � a empresa Consucred, que seria ligada ao PMDB.

Em sua etapa inicial, a Custo Brasil apontava apenas para recursos que supostamente teriam sido destinados a Paulo Bernardo - pelo menos R$ 7,1 milh�es em propinas, segundo a investiga��o. Uma parte dos R$ 102 milh�es teria ido parar no PT, via Jo�o Vaccari Neto, ex-tesoureito da agremia��o.

Agora, a Custo Brasil aponta para o PMDB.

�Uma das empresas parceiras, desde o in�cio, � a empresa Consucred, de Recife. Essa empresa n�o tem qualquer capacidade para receber os valores que recebeu. Desde 2010 at� hoje, ela recebeu mais de R$ 34 milh�es. A pr�pria Receita Federal identificou que a empresa n�o tem estrutura�, afirmou o procurador Andrey Borges de Mendon�a, da for�a-tarefa da Custo Brasil.

�Diversas men��es s�o feitas de que a Consucred representava o PMDB. H� diversas men��es neste sentido de que �os pernambucanos�, o nome deles que era mencionado pelos demais integrantes, representavam pessoas do PMDB. At� o presente momento, essa identifica��o n�o foi completa e clara. Mas h� evid�ncias neste sentido, de que porcentuais podem ter sido pagos para o PMDB, para a manuten��o do esquema. Ainda nesse ponto as investiga��es v�o continuar.�

O esquema denunciado pela Custo Brasil envolveu a celebra��o de um Acordo de Coopera��o T�cnica (ACT) entre o Planejamento e duas entidades representativas de institui��es financeiras, a Associa��o Brasileira de Bancos (ABBC) e o Sindicato Nacional das Entidades Abertas de Previd�ncia Complementar (Sinapp), para a contrata��o da empresa Consist, em 2010. O esquema de propina funcionou at� 2015 e custou cerca de 70% do faturamento l�quido da empresa, que criou software para a gest�o dos empr�stimos consignados de servidores do Poder Executivo Federal.

A Consist � uma empresa de tecnologia multinacional, que foi contratada pela ABBC / Sinapp para prestar os servi�os � Pasta. A empresa tamb�m foi a respons�vel pela contrata��o de parceiros e, segundo a Custo Brasil, aceitou repassar a eles 70% de seu faturamento para n�o perder o contrato. O dinheiro que cabia, por contrato, � empresa era repartido entre os parceiros encarregados de organizar o esquema e mant�-lo.

Al�m da Consucred, a Consist tinha como parceiros a CSA NET (vinculada ao denunciado Washington Viana, ligado a Nelson de Freitas), o escrit�rio de advocacia de Guilherme Gon�alves (ao qual tamb�m estava vinculado o denunciado Marcelo Maran e que representava os interesses de Paulo Bernardo) e Alexandre Romano (que representava os interesses do Partido dos Trabalhadores), posteriormente substitu�do por Milton Pascowitch. Outro parceiro que entra em 2012 � a empresa JD2. E, no fim de 2014, torna-se parceiro Daisson Portanova. Todos eles receberam valores milion�rios do esquema.

O PMDB tem reiterado que sempre arrecadou valores de acordo com a legisla��o.


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